Blockchain pode ajudar Open Banking a diminuir riscos

Banco Central do Brasil fala que novo sistema deverá chegar em 2021 completamente. Contudo, alguns riscos da tecnologia têm sido estudados por especialistas.

O chamado Open Banking está sendo implementado no Brasil e a tecnologia blockchain pode ajudar o novo sistema. De acordo com a Forbes, apesar de promissor, o novo sistema bancário é recheado de riscos.

Desde maio de 2020, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (BC) já deixaram claro que a regulamentação do Open Banking estava pronta no país. Inclusive, o projeto havia a expectativa de iniciar a primeira fase nesta segunda-feira (30).

De acordo com o Bacen na época, o Open Banking teria como premissa manter os dados em posse dos clientes de bancos.

“As premissas do modelo de Open Banking que será implantado no País são de que o cliente pessoa natural ou jurídica é titular dos seus dados pessoais e de que a sua experiência no processo de solicitação de compartilhamento deverá se dar de forma ágil, segura, precisa e conveniente, por meio de canais eletrônicos das instituições.”, apontou BCB em maio de 2020

No entanto, o movimento “Open Banking” não está sendo implementado apenas no Brasil. Vários países lutam para conseguir melhorar seus sistemas bancários, tornando o setor mais competitivo.

Mais abrir um sistema assim pode oferecer mais riscos para os clientes, segundo levantamento.

Sistema bancário aberto poderia oferecer riscos grandes a população

De acordo com Alastair Johnson, escritor da Forbes, a chamada revolução Open Banking ganha impulso rapidamente. Em sua opinião, é provável que o novo sistema melhore a relação dos clientes com os bancos e a eficácia operacional dos serviços oferecidos.

No entanto, os clientes poderiam enfrentar alguns riscos com esse novo sistema bancário. Um deles é o risco associado a privacidade, que poderia ser facilmente ignorada no sistema. Além disso, a segurança dos dados poderia ser outro problema grave, citou Johnson.

Para o entusiasta de finanças, a obrigação dos bancos em compartilhar dados prejudicam as proteções básicas. Mesmo assim, há ferramentas hoje que poderiam ajudar a resolver esses problemas, como a identificações digitais auto-soberanas.

Alastair citou que nos EUA mais de 2 milhões de pessoas já usam o Open Banking. A iniciativa por lá tem sido promissora, fomentando concorrência e até a inclusão de pequenas empresas no setor bancário.

Até aplicativos de troca de criptomoedas puderam ser vinculados ao Open Banking por lá, destacou escritor da Forbes. Tudo isso, contudo, não afasta os riscos inerentes ao sistema.

Tecnologia blockchain poderia ajudar o Open Banking a mitigar riscos

Com a fácil entrada de empresas no sistema bancário, poderiam surgir até fintechs especializadas em roubar dados, apontou Alastair. Ou então uma fintech legítima poderia ter seu servidor atacado e os seus dados roubados.

Clientes bancários, por outro lado, também poderiam ser hackeados ou sofrer com phishing. As ameaças cibernéticas poderiam ser ameças as empresas e clientes.

Pelo menos nos EUA, que foi onde Alastair focou sua análise, há grandes riscos com o chamado Open Banking que devem ser contornados. Por lá, ele afirma que o novo sistema não é tão bom em segurança nem para os clientes, nem para os bancos.

No caso dos bancos, eles prestam o serviço conforme acordado com o regulador, mas a privacidade e os dados ficam fora do seu limite. Ou seja, existem poucas garantias que o Open Banking não deixará os dados caírem em mãos erradas, destacou o escritor da Forbes.

A solução seria a criação de identidades digitais seguras, com garantias da imutabilidade da blockchain. De acordo com Alastair Johnson, isso remove o ônus de ter dados vazados e a privacidade exposta, protegendo os clientes de bancos.

Além disso, uma identidade digital segura poderia garantir que menos dados fossem armazenados por bancos. Dessa forma, o entusiasta da tecnologia blockchain garante que o Open Banking poderia ter mais sucesso e dar mais garantias aos seus usuários.

No Brasil, o Open Banking deverá chegar totalmente em 2021, promovido pelo Banco Central do Brasil. A ferramenta se une ao PIX e a futura moeda digital que o Bacen prometeu para meados de 2022. Por aqui, meios de contornar riscos também deverão ser avaliados, podendo até usar os EUA como exemplo.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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