“Caçadores de criptomoedas” recuperaram bilhões perdidos

Até mesmo "Satoshi" já tentou contratar o serviço dos dois

A “Caça ao Tesouro” é algo que está no imaginário popular há décadas, sendo uma das principais partes dos filmes de piratas e filmes famosos. Mas essa atividade também evoluiu com a chegada das criptomoedas, com “caçadores de tesouro” especializados em recuperar valores perdidos em ativos digitais.

Uma história contada pelo Diario Bitcoin mostrou uma dupla desses caçadores de tesouros, o pai e filho Chris e Charlie Brooks. A atividade, que sem dúvidas é menos emocionante que as aventuras dos Goonies ou do Indiano Jones, também é bastante desafiadora e com certeza deixa muitos que pensaram ter perdido suas criptos para sempre bem felizes.

O trabalho da dupla é justamente tentar recuperar carteiras de criptomoedas que os donos pensavam estar perdidas para sempre. Chris e Charlie criaram a Crypto Asset Recovery, empresa que tenta “resgatar” valores perdidos no criptomercado, segundo uma entrevista dos dois ao portal de notícias The National, eles conseguiram resgatar uma quantia de sete dígitos de dólares em moedas digitais.

Perder acesso a carteiras digitais pode ser algo assustador para muitos investidores e é até mesmo umas das principais preocupações que muitos têm em relação ao uso das carteiras e seus muitos riscos. Com isso, Chris e Charlie atuam em uma área que não há muitos especialistas, mas é bem possível que seja bem lucrativa.

Chris Brooks tem 50 anos e é engenheiro de programação, Charlie, seu filho, é o assistente da companhia. Eles são especialistas em desbloquear carteiras de criptomoedas depois que seus proprietários esqueceram suas senhas. Eles dizem que ajudaram clientes nos EUA e em outras partes do mundo, como no Oriente Médio, África e Europa, a desbloquear suas carteiras digitais sem custódia.

Eles ressaltam que as ações que usam para a recuperação funcionam apenas em carteiras sem custódia, as famosas carteiras frias. Ou seja, dinheiro perdido em corretoras continuará perdido.

“Essencialmente, podemos recuperar qualquer ativo criptográfico que possa ser mantido em uma carteira sem custódia.”, disse chris brooks.

Demanda aumenta quando preço do Bitcoin sobe

Chris fundou a empresa inicialmente em 2017, durante o auge do criptomercado, mas depois de um tempo ele reinaugurou a companhia como uma empresa familiar no final de 2020, após seu filho se formar em ciência da computação.

Os dois decidiram trabalhar em tempo integral no empreendedorismo e desde então o trabalho deles chama a atenção não só de investidores que esqueceram suas senhas, mas também de diferentes sites de notícias que os entrevistaram.

Curiosamente, eles afirmaram que sempre que o preço do Bitcoin entra em alta e a moeda ganha interesse da mídia, surgem clientes que possuem criptomoedas em carteiras com senhas esquecidas.

“A demanda é sazonal, no sentido de que quando o preço do Bitcoin sobe, as pessoas surgem do nada…”, disse brooks.

O trabalho de recuperação da carteia envolve bastante engenharia social, explica a dupla. Eles fazem várias perguntas para seus clientes, sobre dadas e nomes importantes, além de tentar analisar o histórico de outras senhas criadas para tentar encontrar a possível senha da carteira.

Caso não haja recuperação, eles não combram a taxa de serviço.

Até mesmo “Satoshi” já tentou contratar o serviço dos dois

Assim como em outras indústrias o criptomercado também traz alguns momentos curioso. Os dois caçadores de tesouros disseram em entrevista que já foram abordados por um “Satoshi Nakamoto” para recuperar as senhas dos milhões de bitcoins que ele possui em suas carteiras frias.

No entanto, em casos assim, onde a vítima está claramente mentido ou a propriedade da carteira não pode ser verificada, os dois não realizam o serviço.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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