Carteira mensal de corretora do BTG Pactual pede cautela com Ethereum

Relatório mensal da Mynt alega que segunda maior altcoin passa por incertezas na governança e exige cautela de curto prazo.

A carteira mensal da corretora Mynt, ligada ao BTG Pactual, diminuiu a sua exposição ao Ethereum, citando uma importante cautela de curto prazo.

De acordo com o estudo assinado por quatro funcionários do maior banco de investimentos da América Latina, o ETH passa por incertezas em sua governança.

Além disso, há preocupações com a infraestrutura futura, o que leva a uma redução na exposição, agora de no máximo 10% de um portfólio considerado conservador.

Veja a carteira mensal de criptomoedas da Mynt, corretora de bitcoin do BTG Pactual

A nova carteira recomendada para fevereiro de 2025 pela Mynt, para investidores conservadores, pedem 72,57% aportados em Bitcoin. Além disso, estes devem ter 10% em Ethereum e mais 17,43% em Solana apenas.

Já a carteira moderada reduz os aportes em BTC e ETH, subindo o percentual da SOL, que se torna a segunda mais pesada. Com mais riscos, esta carteira implementa algumas visões sobre altcoins de menor market cap.

Outra opção seria a “Carteira Sofisticada”, que aporta 34,35% em Bitcoin, reduz ainda mais o valor em Ether e sobe o valor alocado nas menores altcoins listadas na plataforma.

Carteira de fevereiro de 2025 da Mynt, compartilhada com o Livecoins Carteira do BTG Pactual e Ethereum
Carteira de fevereiro de 2025 da Mynt, compartilhada com o Livecoins

A Mynt também anunciou o lançamento de um modo de Investimento Inteligente para quem segue suas carteiras recomendadas. Assim, os investidores podem aderir a nova solução e ter seus saldos rebalanceados automaticamente com as atualizações das carteiras pela equipe.

“Bitcoin é o mais consolidado, uma reserva de valor”, diz relatório

Ao divulgar a menor exposição ao Ether na carteira, a equipe da Mynt lembrou que a moeda passou recentemente por uma crise de desconfiança com a Ethereum Foundation. Assim, eles priorizaram a Solana no curto prazo, por entender que ela tem um melhor comportamento.

“O crescente descontentamento com a Ethereum Foundation, sobretudo em relação à transparência em decisões estratégicas, também alimenta dúvidas em relação à  governança, levando à reavaliação do risco associado ao ativo. Em contrapartida, priorizamos Solana (SOL), que apresenta fundamentos em evolução e adoção institucional crescente. Nos últimos seis meses, o TVL (Total Value Locked) da rede avançou 122% e os endereços ativos subiram 243%, reforçando a maturidade do ecossistema e sua atratividade para usuários.”

Já no caso do bitcoin, os analistas ligados ao BTG Pactual reforçaram sua tese de que o bitcoin é a moeda digital mais sólida. “Reafirmamos nossa visão sobre o bitcoin (BTC) como o criptoativo mais consolidado e seguro do mercado, cada vez mais reconhecido como uma reserva de valor digital“, diz trecho do relatório.

Por fim, eles indicam que a adoção do bitcoin tem crescido, sua regulação fica mais clara, e o momento pode trazer mais valorização.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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