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CEO da BlackRock explica por que mudou de opinião sobre o Bitcoin

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Participando de uma entrevista com o programa ’60 Minutes’, publicada nesta segunda-feira (13), Larry Fink, CEO da BlackRock, explicou por que mudou de opinião sobre o Bitcoin.

No passado, o executivo afirmou que a criptomoeda era usada por ladrões e para lavagem de dinheiro. No entanto, hoje sua gestora administra um fundo de US$ 90,7 bilhões em Bitcoin, sendo o maior ETF do setor.

Essas mudanças de opinião não são raras. Outro exemplo é Michael Saylor. Após afirmar em 2013 que os dias Bitcoin estavam contados, hoje sua empresa detém US$ 73,4 bilhões na criptomoeda.

CEO da BlackRock compara Bitcoin ao ouro

Em uma breve aparição no programa ’60 Minutes’, Larry Fink se mostrou contente com a administração do governo americano, notando que agora investidores poderão ter exposição a startups de IA, data centers, entre outras tecnologias, em seus planos de aposentadoria.

Questionado sobre suas antigas afirmações sobre as criptomoedas serem uma fraude, o CEO da BlackRock explicou por que mudou de opinião.

“Eu mencionei Bitcoin porque estávamos falando sobre ele, que na época era o domínio de lavadores de dinheiro e ladrões”, iniciou Fink. “Mas os mercados te ensinam que você sempre precisa reavaliar suas suposições.”

“Existe um papel para as criptomoedas da mesma forma que existe um papel para o ouro: é uma alternativa para quem busca diversificação.”

Na sequência, o executivo afirma que o Bitcoin “não é um ativo ruim, mas eu não acredito que deva ser um componente grande do seu portfólio”.

Larry Fink fala sobre riscos do mercado

Em um trecho anterior, Fink também falou sobre ativos de maior risco, como startups, em investimentos de aposentadoria, os chamados 401k.

“Tudo é arriscado, exceto manter seu dinheiro em uma conta bancária durante a noite.”

“Mas o que os mercados vão te ensinar ao longo dos últimos 100 anos, mesmo nos piores momentos, é que se você tiver capacidade de perseverar e um horizonte de longo prazo, você vai se sair bem”, explicou Fink. “E um portfólio diversificado é essencial. Não estamos sugerindo que exista uma solução única para todos, estamos sugerindo a oportunidade de ter a capacidade de investir nesses investimentos de mercado privado.”

Embora as afirmações não sejam sobre o Bitcoin, mas sim sobre o mercado de ações, as falas se encaixam bem nesto momento de tensão das criptomoedas.

Isso porque o mercado passou pelo maior evento de liquidação da história na última sexta-feira (10). No entanto, este não foi o primeiro — e nem será o último — e a expectativa sempre é de uma valorização contínua no longo prazo.

US$ 19,1 bilhões forma liquidados na última sexta-feira (10), mas dados históricos mostram que mercado já passou por testes desse tipo e conseguiu sobreviver. Fonte: Coinglass.
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Henrique HK

Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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Henrique HK