Chile quer avançar com moeda CBDC, similar ao Drex do Brasil

Presidente do Banco Central diz que volatilidade dos mercados aumentou com tarifas dos EUA a países

O Banco Central do Chile confirmou que planeja aprofundar seus estudos sobre um eventual lançamento de uma CBDC, projeto similar ao do Drex que vem sendo construído no Brasil.

E assim como a versão brasileira, a chilena quer focar sua solução no atacado. Ou seja, dificilmente a moeda oficial do país sofrerá mudanças para a população, que atualmente utiliza o Peso chileno.

Por exemplo, se os títulos forem cada vez mais emitidos em plataformas DLT, liquidar essas transações em moeda do banco central exigiria que os sistemas do banco central se comunicassem com essas plataformas. Existem várias maneiras de conseguir isso, incluindo mecanismos de sincronização ou a emissão de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC) de atacado que seja nativa desses sistemas.

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Para explorar essas possibilidades, o Banco Central do Chile está se preparando para lançar uma Prova de Conceito para uma CBDC de atacado. Esta iniciativa não é um compromisso de emitir uma CBDC, mas sim visa obter experiência prática com esta tecnologia, identificar possíveis lacunas e fortalecer nossas capacidades internas.

O projeto simulará a transferência de ativos tokenizados entre agentes em um registro de blockchain, usando uma CBDC de atacado como instrumento de liquidação“, disse a presidente do Banco Central do Chile, Rosanna Costa, durante um evento no Reino Unido na terça-feira (16).

Ainda estudando CBDC, Chile já tem uma regulação avançada em stablecoins

A governadora Rosanna Costa também abordou outros desafios e inovações do ecossistema de ativos digitais, como as stablecoins.

O Chile, através de sua Lei Fintech de 2023, já atribui ao Banco Central a responsabilidade de regular os aspectos prudenciais dessas moedas, desde que sejam emitidas por entidades locais.

Apesar dos avanços regulatórios globais, incluindo a Lei GENIUS nos EUA e as diretrizes do Conselho de Estabilidade Financeira, o Chile enfrenta desafios únicos.

A exigência de que os emissores de stablecoins sejam estabelecidos localmente é uma barreira que impede a aplicação de padrões internacionais a grandes stablecoins globais como USDT e USDC, que juntas dominam o mercado.

A visão do Banco Central é de uma postura de regulamentação cautelosa e prudencial. Ou seja, em vez de simplesmente reagir às inovações, a instituição busca fortalecer suas capacidades internas e explorar ativamente como as tecnologias emergentes podem ser integradas de forma segura ao sistema financeiro tradicional, garantindo a estabilidade e a resiliência do mercado.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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