Já é possível contar com o tesouro direto como ativo fixo em carteiras de investimentos há muito tempo. Mas somente a partir de 2002 este título passou a ser negociado diretamente às pessoas físicas, sem intermediários.
O investimento inicial mínimo é de apenas R$ 30,00 e todo o processo é feito pela internet e sem burocracia. O prazo de resgate e o lucro são estabelecidos previamente. Veja mais sobre o tesouro direto a seguir:
Quanto rende o tesouro direto?
E de onde vem o lucro? A resposta é bem mais simples do que parece, e pode ser exemplificada com uma analogia:
Imagine que um amigo seu esta te pedindo um empréstimo, e as condições para essa negociação são as seguintes:
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- No dia de hoje você deposita na conta do seu amigo R$100,00
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- Em um ano, ele terá que te pagar o valor emprestado mais uma taxa de 2% ao mês sobre o valor
Bem simples, não é? Assim se resume o investimento em tesouro direto, um empréstimo seguro que você oferece ao governo. E além de ajudar a infraestrutura da nação você tem lucro financeiro.
O que a Selic e o IPCA têm a ver com tesouro direto?
Tanto o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) como a taxa Selic (taxa básica) são indexados ao tesouro direto. Ou seja, o aumento ou diminuição desses índices influenciam diretamente no rendimento deste tipo de investimento.
Se o IPCA sobe, por exemplo, quem investiu no Tesouro IPCA, têm um acréscimo nos juros que tem a receber. Valorizando assim o seu investimento.
A Selic, ou Tesouro Selic (LFT), funciona da mesma forma, mas no caso sua alta ou baixa influencia todo o mercado financeiro. Afetando principalmente fatores como a inflação e consumo.
Para quem está disposto a investir em tesouro direto, basta escolher se deseja com taxa prefixada, que sabe quanto irá render. Ou pós-fixado que varia de acordo com a rentabilidade dos indexadores, como o IPCA e Selic. Aprenda a calcular quanto rende o tesouro direto.
Este conteúdo foi produzido em parceria com o portal Guia do Investidor