País quer banir dezesseis corretoras de criptomoedas, inclusive as grandes

Coreia do Sul já havia notificado plataformas e agora emitiu alerta público.

A Coreia do Sul, país asiático com diversas corretoras de criptomoedas e um grande volume de negociações, pode banir dezesseis plataformas que operam na região. Algumas empresas são grandes no mercado e são citadas em alerta público.

De acordo com a Unidade Coreana de Inteligência Financeira (KoFIU), o setor vem sendo acompanhado desde 2021, quando as corretoras foram procuradas.

Na ocasião, a agência sul-coreana pediu que as empresas realizassem um cadastro para operar no país, regulando suas atividades.

Contudo, essas empresas não seguiram as recomendações e seguiram ofertando seus serviços no país. Além disso, promoções com criptomoedas foram oferecidas para clientes que residem na Coreia do Sul.

Quem são as 16 corretoras de criptomoedas que a Coreia do Sul quer banir?

A KoFIU está inclinada a acabar com a suposta atividade ilegal de dezesseis corretoras de criptomoedas que operam na Coreia do Sul sem escritórios formais no país.

“A Korea Financial Intelligence Unit (KoFIU) anunciou em 18 de agosto que notificou atividades comerciais ilegais de 16 Virtual Asset Service Providers (VASPs) não registrados à autoridade investigativa. O KOFIU alertou os usuários de ativos virtuais a praticarem cautela extra para evitar incorrer em danos que possam resultar de suas transações com VASPs não registrados.”

No comunicado público, a autoridade indicou que pode banir as corretoras de criptomoedas KuCoin, MEXC, Phemex, XT.com, Bitrue, ZB.com, Bitglobal, CoinW, CoinEX, AAX, ZoomEX, Poloniex, BTCEX, BTCC, DigiFinex, Pionex.

Algumas dessas plataformas são muito conhecidas pelo mundo e tem grande volume mundial de negócios.

Como as corretoras poderão ser afetadas no país?

Com o alerta público da KoFIU, que informou que notificou outras autoridades competentes da Coreia do Sul, o processo de banir as 16 corretoras de criptomoedas foi instaurado.

Assim, os próximos passos devem ser anunciados pela autoridade investigativa contra as corretoras, que pode impor uma prisão de 5 anos de prisão e até uma multa de 50 milhões em Won sul-coreano.

Além disso, a Korea pode bloquear o acesso aos sites das dezesseis corretoras de criptomoedas, para que a população local não consiga acessar seus domínios.

Empresas de cartão de crédito devem inspecionar o envio e recebimento de valores por seus clientes, desativando as opções para que sul-coreanos acessem os serviços das corretoras.

Por fim, a ideia de banir as corretoras envolve a proibição de negociar criptomoedas com essas, visto que não são registradas no país e suas atividades agora estão suspensas.

Publicamente, muitas corretoras ainda não comentaram a situação, como a Kucoin, por exemplo, que ainda não compartilhou sua posição com os clientes sul-coreanos sobre as novas proibições no país.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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