Criptomoeda cresce 300% em 2020 e supera Bitcoin

Adoção da criptomoeda tem sido muito maior que as principais do mercado, aponta estudo.

Segundo um estudo recente, uma criptomoeda que cresce 300% o número de adoção a sua tecnologia já supera o Bitcoin e Ethereum. Este caso certamente mostra que nem tudo é preço no mercado de moedas digitais.

Isso porque, a chamada Tether (USDT) é uma moeda que oscila muito pouco de seu valor. Lastreada em dólar e emitida pela iFinex, a Tether é a criptomoeda que poderia representar o dólar.

Ou seja, é uma criptomoeda associada a principal divisa do mundo hoje, chamada também de stablecoin. Nos últimos anos, esses modelos de criptomoedas se tornaram comum entre traders.

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Além disso, são bastante utilizadas para quem deseja realizar pagamentos, mas não quer preocupação com variações.

Criptomoeda cresce 300% no ano e supera suas principais concorrentes de mercado

Nem todas as criptomoedas são como o Bitcoin, a primeira a surgir no mundo digital. Com uma tecnologia inovadora e descentralizada, o Bitcoin é ainda hoje a principal do mercado de criptomoedas.

Contudo, o preço do Bitcoin é conhecido pela sua forte oscilação, que deriva de sua oferta e demanda de mercado. Outras criptomoedas, como a Ethereum, por exemplo, também seguem a mesma filosofia do Bitcoin.

Vale o destaque que o Bitcoin e Ethereum são as duas principais criptomoedas hoje. No entanto, a Tether, terceira maior em market cap, tem se destacado em um ponto fundamental desta tecnologia: a adoção.

De acordo com um estudo recente feito pela LongHash, o analista Joe Wang afirma que a Tether é a preferida de 2020. Segundo Wang, a criptomoeda cresce 300% em adoção da tecnologia por usuários do setor.

Ao ultrapassar até a Ripple em valor de mercado, a Tether tem um ano importante em sua história. Essa criptomoeda, entretanto, não é descentralizada como o Bitcoin e seu valor é praticamente fixo. Mesmo assim, mostra que seus utilizadores não estão preocupados com isso.

Com U$ 16 bilhões de valor de mercado, demanda cresce com mercados emergentes e derivativos

A Tether emite seus tokens USDT em várias redes de criptomoedas. Esse processo, segundo Wang, ajuda a Tether a reduzir custos em sua emissão. Hoje a maior parte dos USDTs são emitidos na rede Ethereum e em seguida na Tron.

Mas a adoção principal da Tether tem sido vista em mercados emergentes. De acordo com a LongHash, os três principais países a utilizar a Tether hoje são Ucrânia, Rússia e Venezuela.

Nesses países, além de ser um mecanismo de troca a Tether pode ser utilizada como reserva de valor. Vale o destaque que em relação a 2019, a Tether teve um crescimento de 2 vezes.

Além disso, uma grande parte da adoção da Tether vem da negociação de derivativos em corretoras. Plataformas como a FTX e Binance Futures tem visto uma grande adoção de produtos relacionados ao USDT.

No entanto, apesar da adoção da Tether ser a principal hoje, a moeda é recheada de riscos. Como não é descentralizada, a iFinex, empresa que realiza sua emissão, tem sido processada pelos EUA.

Mesmo com algumas stablecoins como concorrentes, como a DAI e USDC, a Tether ainda é a principal. De acordo com a LongHash, não há uma ameaça de concorrentes importante para a USDT hoje.

Por fim, a adoção do Bitcoin aumentou 85% (YTD/2020), ficando ainda atrás da Ethereum, que cresceu 213%. Em 2020, a Tether mostra que as criptomoedas então não são apenas preço, mas sim usabilidade e adoção.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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