Desenvolvedor do Ethereum é preso novamente após consultar saldo de criptomoedas em corretora

Virgil Griffith recentemente protagonizou um caso muito curioso dentro do criptomercado. O desenvolvedor do Ethereum foi preso pelo FBI por acusações de conspiração e por “ajudar” a Coreia do Norte a violar as sanções impostas pelos Estados Unidos.

Tudo isso porque ele deu uma palestra no país asiático falando sobre como as criptomoedas podem ser utilizadas para a transferência de valores fora do sistema financeiro tradicional.

Griffith conseguiu responder ao processo em liberdade, no entanto, ele acabou de perder este privilégio ao entrar na corretora Coinbase e verificar seu saldo em Ethereum, descumprindo com as medidas impostas pela corte.

Enquanto aguardava julgamento, agendado para o dia 21 de setembro, Griffith conseguiu o direito de responder em liberdade caso seguisse a ordem de ter acesso bem restrito a internet, e uma das regras era não ter acesso à sua conta de criptomoedas.

De acordo com o site Law360, os promotores pediram a prisão preventiva no dia 9 de julho após Griffith verificar seu saldo na corretora Coinbase, algo que ia contra as medidas estabelecidas pela corte. O medo dos promotores e a preocupação do Juiz que determinou novamente a prisão é que Griffith utilize suas criptomoedas para fugir da justiça.

Defesa alega que família realizou acesso na conta

O site aponta que Griffith supostamente entrou em contato com a corretora para pedir que fossem retiradas todas as configurações de Autenticação de 2 Fatores (2FA). Os promotores alegam que ele pediu por essa remoção por causa da apreensão de seus dispositivos eletrônicos.

A promotoria afirmou que o desenvolvedor do Ethereum chegou a afirmar que precisava remover a autenticação de dois fatores porque o FBI levou seus dispositivos embora.

No entanto, a defesa afirma que quem realizou a tentativa de acesso foi sua família. Mesmo assim, Griffith ficará preso pelos próximos meses até o dia de seu julgamento.

Não apenas isso, mas a situação para o desenvolvedor não está nem um pouco boa, já que a corte parece não estar disposta a largar a ideia de conspiração. A defesa chegou a afirmar que a palestra de Griffith não foi feita “a serviço da Coreia do Norte”, mas sim uma explanação de diversas informações que estavam disponíveis de forma pública, a promotoria argumentou que essa defesa é “absurda”.

Griffith “está em maus lençóis” com a justiça, o que, claro, deixou muitos apoiadores do criptomercado bem irritados, afinal, Griffith está sendo preso por “ir contra” o sistema financeiro tradicional, o inimigo declarado de muitos libertários do criptomercado.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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