Doações em Bitcoin ajudam crianças vulneráveis no Chile a praticar esportes

Bitcoin ajuda pessoas em qualquer lugar do mundo e esse pode ser um dos maiores casos de uso da tecnologia descentralizada e sem fronteiras.

Apesar das suas evoluções, seja em uso ou em preço, o Bitcoin também é uma moeda que pode ser usada para ajudar o mundo — e muitos projetos fazem justamente isso.

Em 2018, a instituição de caridade, BitGive, junto da ONG Desafío Chile, criou um projeto para arrecadar Bitcoins para a compra de equipamentos esportivos para o incentivo ao esporte entre crianças de baixa renda que não tinham acesso a essas atividades.

Garantindo melhores oportunidades para crianças em situação de pobreza se saírem bem no esporte, uma campanha para ajudar crianças no Chile usando doações em Bitcoin foi concluída com sucesso.

A campanha com o Bitcoin marcou um golaço

A meta inicial do projeto era de arrecadar US$ 4.200. Mas, eles conseguiram mais de US$ 8.700.

A façanha se deu graças ao aumento de preço recente do Bitcoin. E, por causa da valorização da moeda, os organizadores da campanha conseguiram dobrar seus esforços e ajudar muitos outros jovens que sonham em ser atletas.

“Inicialmente nós pedimos por muito menos, mas graças a sua generosidade e o preço do Bitcoin, tivemos a oportunidade de ajudar muitas outras crianças, oferecendo kits esportivos, uniformes, bolas, pranchas de surf e muito mais. Facilitando o acesso a esportes e atividades para crianças vulneráveis.” , disse a equipe organizadora.

Crianças no Chile ajudadas pelo Bitcoin
Crianças no Chile ajudadas pelo Bitcoin/Reprodução

A campanha foi feita através da plataforma GiveTrack, focada em campanhas beneficentes.

A novidade da vez foi que, desta vez, permitiu um processo 100% transparente e sem fronteiras ao usar as vantagens do Bitcoin.

Campanha concluída no GiveTrack, com 207% do valor necessário arrecadado.
Campanha concluída no GiveTrack, com 207% do valor necessário arrecadado/Reprodução

No aviso de conclusão do projeto, os organizadores revelaram que tiveram que enfrentar vários obstáculos regulatórios para lidar com as operações de Bitcoin e conseguir todas as autorizações locais necessárias para poder utilizar o valor arrecado.

Alguns exemplos desses obstáculos foram os protestos civis no Chile, que pausaram o projeto mais de uma vez e a pandemia do Coronavírus.

Pelos atrasados, a organização levou de 2018 a 2020 para conseguir desenvolver o projeto e chegar ao valor arrecadado —  mas, curiosamente, essa espera fez com que eles aproveitassem uma alta considerável no Bitcoin.

A história de sucesso é, com certeza, bem importante para a BitGive, já que essa foi uma das primeiras campanhas a ser lançada com o GiveTrack.

“Esta foi uma de nossas primeiras campanhas no GiveTrack 1.0, lançada em dezembro de 2018. Após atrasos regulatórios no Chile, distúrbios em Santiago e, finalmente, COVID19, este projeto finalmente foi concluído! Obrigado às equipes Desafío Chile e BitGive pelo trabalho árduo! ”, disse Connie Gallippi, CEO da BitGive.

O mercado de criptomoedas e a ajuda humanitária

A comunidade Bitcoin mundial tem sido destaque em ações humanitárias, que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas independente de onde essas estejam. Em El Salvador, por exemplo, uma campanha recente ajudou a colocar dentes nas bocas de pessoas, que melhoraram sua saúde bucal especialmente de idosos.

Indo de encontro com a ideia, temos o sucesso da campanha no Chile, demonstrando ainda mais o poder que o Bitcoin oferece ao filantropismo.

O Bitcoin é sem fronteiras e sem limites, 100% transparente e nasceu para ajudar a mudar vidas — não só financeiramente.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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