Dólar opera abaixo dos R$ 5 pela primeira vez em três meses

O dólar vem sendo um ponto de preocupação para a economia brasileira, principalmente após a moeda norte-americana atingir o valor histórico de R$ 5,87. No entanto, quando tudo parecia perdido, o dólar entrou em uma sucessão de quedas e hoje caiu abaixo dos R$ 5.

O dólar abriu a sessão de sexta-feira em R$5,11 e apresentou uma queda de 3,65%. No momento da escrita deste artigo, a moeda estava sendo negociada a R$4,9374 e com uma mínima intra diária de R$ 4,9328.

Preço do dólar durante a sessão desta sexta-feira. Fonte: Investing.com

Esse é o valor mais baixo do dólar desde 13 de março deste ano. Já são três semanas consecutivas de recuos na valorização da moeda e se a tendência continuar, podemos ver quedas na casa dos 3,65%, bem próximo das últimas quedas diárias históricas da moeda (com 3,69% em 2009)

No acumulado da semana, o dólar recuou 6,96%, maior queda semanal em todo o ano e a consolidação e uma tendência em relação aos últimos períodos.

A queda do dólar pode estar diretamente relacionada ao mercado externo, que está decididamente mais otimista nessas últimas semanas, após os primeiros sinais de recuperação da atual crise financeira.

Em momentos de incerteza financeira, outros países começam a comprar o dólar, o que aumenta a demanda e o preço do ativo. No entanto, uma vez que a economia interna de cada país começa a melhorar, a tendência é que essa alta demanda diminua e o preço do dólar volte a corrigir.

Com esse atual cenário, o preço do dólar tende a continuar em baixa e até mesmo a bolsa brasileira está demonstrando sinais de melhorar. No entanto, é importante ficar de olho para possíveis altas no futuro.

Economia externa e interna

A guerra comercial entre China e EUA é um dos motivadores do Yuan Digital.
Apesar da ameaça de uma nova guerra comercial entre China e EUA, o mercado externo está otimista.

O sentimento positivista dominou o mercado dos EUA após um relatório apontar queda no volume de desemprego do país. A taxa, que tinha ficado acima dos 14% em abril, agora está em cerca de 13%.

Para muitos investidores, essa queda no desemprego é o primeiro sinal de que entramos na fase de recuperação da crise do coronavírus.

A Europa também demonstra sinais de que vem entrando em um momento positivo, até mesmo aprovando um novo pacote de ajuda financeira para a economia interna. O pacote inicial de 600 bilhões de Euros foi ampliado para 1,35 trilhões.

Enquanto muitos, principalmente os defensores do Bitcoin, acreditam que essa injeção de dinheiro é muito prejudicial, por enquanto a tática parece estar funcionando.

Já aqui no Brasil, a Ibovespa demonstra recuperação, abrindo o pregão na marca de 93.838 pontos e alcançando uma alta de 97.331 No momento da escrita deste artigo, a bolsa estava com 96.466 pontos, uma alta de 2,69% no intradiário.

Ainda assim, vale lembrar que a ameaça do coronavírus continua sendo um ponto de preocupação aqui no Brasil, principalmente com a reabertura do comércio justamente quando o país se consolidou como novo epicentro.

Enquanto isso, Bitcoin continua em negociação lateral

Padrão de Bart Simpson foi formado na casa de US$ 10 mil. Desde então o Bitcoin caiu e vem se mantendo em uma faixa lateral.

Nas últimas 24h o preço do Bitcoin desvalorizou em 1,66%. No entanto, a queda não é tão preocupante, o que mais está desanimando os investidores é a negociação lateral que vem se mantendo após um padrão de Bart Simpson ter se formado no gráfico.

Atualmente a US$ 9,660, muitos investidores estão contando com a narrativa de que o modelo de Stock-To-Flow de Plan B, um dos mais famosos do mercado, se prove verdadeiro.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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