O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil, e elogiou a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às criptomoedas.
Segundo ele, Trump se comprometeu a transformar os EUA na “capital mundial das criptos” e assinou um decreto proibindo o desenvolvimento de uma moeda digital centralizada.
O deputado afirmou que o governo Lula quer seguir o caminho oposto ao lançar o Drex, e alertou que o Brasil não pode “ficar para trás”.
“Bitcoin é liberdade”
A moeda digital brasileira, prevista para entrar em circulação em 2025, tem sido alvo de críticas por parte da comunidade de entusiastas do Bitcoin e de políticos alinhados a uma visão mais descentralizada da economia.
Para Eduardo Bolsonaro, a criação do Drex é uma tentativa de controle estatal sobre o dinheiro da população, algo que ele acredita ser contrário ao conceito de liberdade financeira promovido pelo Bitcoin.
“O Bitcoin tem se mostrado um instrumento fundamental para devolver o poder ao povo com liberdade”, disse Eduardo Bolsonaro.
Pres. Trump falou em seu discurso que transformará os EUA na capital mundial de cripto e assinou um decreto impedindo o desenvolvimento de uma moeda digital centralizada, que é o que Lula quer fazer no Brasil criando uma moeda digital de nome DREX.
Não podemos ficar para trás no… pic.twitter.com/lix2K9JMMv
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) January 30, 2025
O posicionamento de Eduardo Bolsonaro reforça o crescente debate global sobre moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs).
Enquanto defensores do Drex argumentam que ele facilitará transações financeiras e reduzirá custos bancários, opositores alertam para riscos de vigilância governamental e restrições ao uso do dinheiro digital.
Nos Estados Unidos, Donald Trump adotou um discurso favorável ao setor cripto, tentando atrair eleitores que veem no Bitcoin uma alternativa ao controle financeiro estatal.
A crítica ao Drex se soma a outras preocupações sobre o projeto. Especialistas já apontaram riscos relacionados à rastreabilidade de transações, à possível imposição de limites de uso e até mesmo à capacidade do governo de congelar valores de contas de cidadãos.
Diante disso, setores do mercado financeiro e defensores da descentralização têm manifestado receios sobre o avanço dessa tecnologia no Brasil.
