Estudantes dizem que investir em Bitcoin é estressante

Alguém falou para eles que era uma vida fácil e recheada de luxo, até que a realidade chegou.

Segundo um levantamento realizado com estudantes universitários na Coreia do Sul, negociar Bitcoin é uma atividade extremamente estressante. Alguns dos entrevistados falaram até que estariam sofrendo com insônia após conhecer o mercado.

1.750 estudantes foram ouvidos pela Alba Heaven, empresa que produz estudos sobre o mercado de trabalho no país. A pesquisa, que foi conduzida entre os dias 17 e 19 de maio, aponta que os homens estão mais envolvidos com o mercado que as mulheres.

Alguns dos estudantes que declararam problemas psicológicos com a atividade relataram  até perdas em seus investimentos.

Trade de Bitcoin é estressante, dizem estudantes universitários na Coreia do Sul

A Coreia do Sul é um dos países onde o tema das criptomoedas mais ganhou destaque nos últimos anos. Empresas gigantes do país, como a Samsung, por exemplo, estão envolvidas com o mercado.

Com o preço do Bitcoin registrando altas sucessivas, alunos de universidades resolveram investir em criptomoedas. De acordo com o The Koreia Times, 1 em cada 4 estudantes estão envolvidos com o mercado de criptomoedas.

Dos 1.750 ouvidos pelo estudo, 25,2% se mostraram animados com o mercado, visto que para começar não é necessário muito dinheiro. Além disso, 52,9% dos entrevistados se mostraram favoráveis às criptomoedas, com opiniões positivas.

Outro motivo que chamou atenção, além da baixa barreira de entrada, é o alto retorno do mercado de criptomoedas nos últimos meses. Esse motivo levou 33% dos investidores a tentar o trade de Bitcoin, com outros 15,1% acreditando que assim poderiam superar a hierarquia de classes sociais.

Os estudantes sul-coreanos investiram em média R$ 6.700,00, sendo que 2/3 dos investidores conseguiram a quantia com trabalhos de meio período. Outros 15,7% pediram dinheiro aos pais para comprar Bitcoin, com 1/10 tirando suas economias da poupança.

Apenas 40% dos estudantes lucraram

Ao imaginar lucros altos, hotéis e carros de luxo, estudantes acreditavam que investir em Bitcoin seria fácil. Mas 68,3% afirmaram ter sentido efeitos colaterais psicológicos após se envolverem com a atividade.

Apenas 40,5% dos novos investidores lucraram com as operações, com retorno médio de R$ 8 mil. Os demais, além de perderem criptomoedas com as negociações de compra e venda, ainda tiveram que acompanhar o preço do Bitcoin registrando uma intensa desvalorização nos últimos 7 dias.

Sintomas comuns foram a insônia, cansaço e dificuldade de concentração em tarefas diárias. A maior parte dos investidores iniciaram no mercado nos últimos três meses, comprando suas moedas na alta, fato que não estão conseguindo lidar após quedas.

O estudo ilustra bem que o mercado de criptomoedas não é um mercado para apostas, com seus preços sendo conhecidos pela alta volatilidade. Dessa forma, quem imagina ganhar dinheiro fácil e rápido pode acabar saindo decepcionado.

Para evitar esses sintomas graves, é fundamental estudar antes de investir.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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