ETFs de Bitcoin registraram recordes de entradas e volume, BlackRock compra R$ 3 bilhões

Além de entradas, os ETFs também quebraram o recorde de volume diário na quarta-feira (28). Segundo Balchunas, o volume apenas do IBIT, ETF da BlackRock, foi maior que o volume do QQQ, ETF da Invesco lançado em 1999 que acompanha o Nasdaq-100 e possui US$ 1 trilhão em ativos sob gerência.

Os ETFs americanos já acumulam 767 mil bitcoins em suas carteiras, quantia avaliada em R$ 240 bilhões. Nesta quarta-feira (28), as gestoras bateram o recorde do primeiro dia de negociações e juntas viram uma entrada líquida de R$ 3,36 bilhões.

Esse valor já é descontado US$ 1,07 bilhão em saídas do GBTC da Grayscale. Sem ele, a soma chegaria a R$ 4,44 bilhões em um único dia.

O principal destaque continua sendo a BlackRock. Afinal, ela foi responsável por R$ 3 bilhões desses R$ 4,4 bilhões, disparando frente as suas concorrentes. Enquanto a Fidelity já acumula mais de 100.000 BTC, a BlackRock já detém mais de 150 mil bitcoins.

ETFs de Bitcoin à vista nos EUA. BlackRock abre distância e Fidelity segue logo atrás. Fonte: HeyApollo.
ETFs de Bitcoin à vista nos EUA. BlackRock abre distância e Fidelity segue logo atrás. Fonte: HeyApollo.

Especialista da Bloomberg está surpreso com desempenho dos ETFs de Bitcoin

Dois especialistas da Bloomberg em ETFs, James Seyffart e Eric Balchunas, foram adotados pela comunidade do Bitcoin desde que começaram a atualizar o mercado com notícias sobre a aprovação pela SEC e, após isso, sobre dados de volume.

Devido a todo calor envolta desses produtos e também pelas suas experiências de mercado, ambos ficaram otimistas com os ETFs de Bitcoin. No entanto, até eles estão surpresos com o desempenho desses produtos.

“Eu estava otimista com esses fluxos, mas isso está acabando com minhas expectativas”, comentou Seyffart após os números desta quarta-feira (28). “Achei que estaríamos falando sobre esses números daqui a 6 meses haha.”

“Temos um novo fluxo recorde para a corrida dos ETFs de Bitcoin!”

“IBIT (ETF da BlackRock) arrecadou um recorde de US$ 612 milhões (R$ 3 mi) por conta própria”, detalhou James Seyffart, especialista da Bloomberg em ETFs. “Numa base líquida, o grupo arrecadou US$ 673 milhões (R$ 3,36 bi). Isso bate o recorde do primeiro dia de US$ 655 milhões (R$ 3,27 bi).”

Além de entradas, os ETFs também quebraram o recorde de volume diário na quarta-feira (28). Segundo Balchunas, o volume apenas do IBIT, ETF da BlackRock, foi maior que o volume do QQQ, ETF da Invesco lançado em 1999 que acompanha o Nasdaq-100 e possui US$ 1 trilhão em ativos sob gerência.

“O número total de negociações também dobrou, mais de meio milhão de negociações individuais entre eles”, escreveu Balchunas. “Se adicionarmos o GBTC, eles também quebram o recorde antigo que era do primeiro dia com quase US$ 8 bilhões (R$ 40 bi).”

“Perguntei a alguns criadores de mercado e a maioria disse que esse volume é em grande parte função da demanda natural vs volume do tipo algoritmo/arbitragem. Dizem que as plataformas wirehouse estão pensando seriamente em adicioná-los em breve.”

Questionado por um seguidor o que seriam plataformas wirehouse, Balchunas explicou que são “mega corretores… pense em Morgan Stanley, Bank of America, Merrill, UBS e Wells Fargo”, também notando que “eles controlam trilhões de ativos, só os consultores do Morgan têm cerca de US$ 4 trilhões”.

Por fim, essa agitação em Wall Street sobre o Bitcoin e seus produtos explica a alta de 9,6% desta quarta-feira (28) e de 48% no mês de fevereiro.

De qualquer forma, é difícil entender as consequências desse choque de demanda, atualmente 10 vezes maior do que o número de moedas criadas. Nesse ritmo, não veremos apenas o rompimento da máxima histórica de US$ 69.000, mas também preços de 6 dígitos contra o dólar americano ainda em 2024.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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