Falsa criptomoeda da Amazon, golpistas usam técnicas refinadas

O relatório também aponta que os mesmos golpista usam diversos sites, maximizando a chance de que uma vítima caia no golpe. Já em relação a localização, a maioria dos acessos nestes sites tem origem na América do Sul.

Segundo relatório da Akamai, empresa americana de serviços de internet, golpistas estão usando técnicas refinadas para atrair vítimas. Neste caso, os criminosos estão usando falsas páginas de notícias para promover a venda de uma criptomoeda da Amazon, que sequer existe.

Um dos maiores motivos para este golpe funcionar é a ganancia das pessoas. Aliado a isso, os golpistas usam técnicas para apressar as vítimas, fazendo parecer que elas não possuem tempo para realizar uma pesquisa mais profunda.

Embora não seja possível saber o montante que já foi roubado, um dado importante é que a maioria do tráfego destes falsos sites é de países da América do Sul, como o Brasil.

Falsa criptomoeda da Amazon

Hoje temos diversas gigantes da indústria juntando-se ao mundo das criptomoedas, como exemplo temos a Tesla de Elon Musk e de forma mais recente até mesmo a Intel e o Google.

Portanto, cair no golpe da falsa criptomoeda da Amazon não parece tão incomum. A narrativa deste golpe se fortaleceu ainda mais após rumores que a empresa estaria entrando neste mercado.

Com isso, golpistas criaram diversos sites falsos para vender o “Amazon Token”, uma criptomoeda que sequer existe. Como mostrado pelo relatório da Akamai, primeiramente os criminosos criam um site idêntico a grandes portais de notícias como CNBC que contém um link para outro site falso, no qual o golpe é aplicado.

“A pré-venda do Token da Amazon está chegando”

Falso site imitando site de notícias da CNBC. Fonte: Akamai
Falso site imitando site de notícias da CNBC. Fonte: Akamai
Site do golpe da criptomoeda da Amazon. Fonte: Akamai
Site do golpe da criptomoeda da Amazon. Fonte: Akamai

O estudo da Akamai também aponta que os golpistas usam técnicas refinadas para que ambos sites continuem ativos. Além de usar um falso site de notícias para redirecionar a vítima para outro, como mostrado acima, eles também usam captchas para prevenir que serviços de segurança encontrem o conteúdo. Ou seja, apenas as vítimas em potencial terão acesso.

Por fim, os sites também usam ofuscação de JavaScript, técnica usada para dificultar que outros encontrem códigos maliciosos. Embora não seja algo novo, destaca a Akamai, isso mostra o nível de empenho dos golpistas.

Maioria das vítimas é da América do Sul

O relatório também aponta que os mesmos golpista usam diversos sites, maximizando a chance de que uma vítima caia no golpe. Já em relação a localização, a maioria dos acessos nestes sites tem origem na América do Sul.

Localização das vítimas da falsa criptomoeda da Amazon. Fonte: Akamai
Localização das vítimas da falsa criptomoeda da Amazon. Fonte: Akamai

Com 35% dos acessos, a América do Sul é o continente com maior número de vítimas em potencial. Obviamente isso inclui o Brasil. Seguido pela América do Norte com 29%, Ásia com 27% e África com apenas 9%.

Por fim, o estudo também aponta que os sites utilizam uma barra progressiva da venda desta falsa criptomoeda da Amazon. Ou seja, a vítima entra no site e se depara com a venda cada vez mais próxima de seu fim, despertando um senso de urgência.

Com isso, as vítimas acabam se esquecendo de realizar uma pesquisa mais detalhada e caem no golpe. Portanto, para evitar tais golpes, sempre evite fazer realizar investimentos quando está com pressa, ainda mais quando isso é incentivado por terceiros.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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