Um falso “magnata dos bitcoins” sumiu nos últimos dias, após um possível golpe começar a ser revelado pelos investidores em redes sociais. Entre as vítimas estão familiares do homem que alegava realizar operações de trade em corretoras.
Informações divulgadas pelo Metrópoles indicam que o falso trader convidou várias pessoas com promessas de 3% ao mês.
Ao captar investidores, ele afirmava que a rentabilidade mensal era conseguida com operações na bolsa de valores, com lotes de ações, e com bitcoin, uma moeda digital.
Desde 2021, ele suspendeu os saques de clientes após as promessas e começou assim uma busca por mais informações sobre onde foi parar os recursos.
Falso magnata dos bitcoins some com R$ 30 milhões
Pelo menos 20 investidores perderam dinheiro com o falso trader Thiago da Silva Rocha, acriano que captou recursos com investidores em Brasília (DF).
Informações reveladas pelo Metrópoles indicam que o personagem “Magnata dos Bitcoins” foi criado para convencer os clientes de que ele tinha uma vida de luxo, proporcionada pelos seus altos lucros com negociações envolvendo bitcoin e ações na bolsa.
Era comum ver nas redes sociais do falso magnata ele em festas, comprando produtos caros e fazendo viagens para locais paradisíacos.
Considerado pelas vítimas seduzidas pelas promessas de lucro como “bom de lábia”, o falso magnata dos bitcoins agora sumiu com os R$ 30 milhões que captou com os clientes.
Entre as vítimas estão servidores públicos federais da capital brasileira, assim como do Legislativo e Judiciário, médicos, advogados e empresários, todos convencidos que os lucros fixos tinham garantia.
Família do magnata também foi lesada
Em conversa com a reportagem sobre o caso divulgada nesta quarta-feira (21), uma ex-cunhada de Thiago confessou ter acreditado nas promessas de lucros que ele oferecia.
Assim, casada com o irmão do falso magnata dos bitcoins, a servidora pública federal confiou R$ 440 mil ao agora ex-cunhado, esperando os lucros, que chegaram a cair por alguns meses, mas pararam de cair em 2021.
Para convencer ainda mais seus clientes, o possível estelionatário criou um site falso para uma corretora de criptomoedas chamada “DigStar Exchange”, que supostamente era a forma de rentabilizar o dinheiro das vítimas.
A Polícia Civil do Distrito Federal já recebeu inúmeras denúncias sobre o caso e agora apura a possível criação de mais uma pirâmide financeira com a imagem das criptomoedas na capital brasileira.
Em casos assim, é comum que os estelionatários paguem os antigos clientes com a entrada de novos, mas como o suspeito está foragido dos clientes, eles seguem sem mais informações sobre o caso.