O Federal Bureau of Investigation (FBI), polícia federal dos EUA, derrubou 9 sites de corretoras de criptomoedas em uma nova batida contra possíveis golpes pela internet.
O FBI declarou que a operação começou no dia 25 de abril, sendo finalizada na última segunda-feira (1). A equipe do Virtual Currency Response Team (VCRT), que cuida de fiscalizar o mercado cripto também colaborou nas investigações em Detroit (EUA).
As corretoras envolvidas com possíveis fraudes realizavam a troca de criptomoedas sem KYC, o que chamou atenção das autoridades.
FBI derrubou e apreendeu os 9 sites das corretoras de criptomoedas
De acordo com o FBI, os serviços suspeitos de operar serviços de criptomoedas sem autorização e de forma suspeita já tiveram seus sites derrubados.
São elas: 24xbtc.com, 100btc.pro, pridechange.com, 101crypta.com, uxbtc.com, trust-exchange.org, bitcoin24.exchange, paybtc.pro e owl.gold.
Desde a última segunda-feira (1), todos que entrarem nos domínios já encontrarão um banner do FBI, confirmando a apreensão.
Em nota, o FBI declarou que exchanges sem KYC servem apenas ao crime cibernético e contra as leis dos EUA.
“As exchanges de moeda virtual não compatíveis, que têm um programa frouxo de combate à lavagem de dinheiro ou coletam informações mínimas de Conheça seu cliente, ou nenhuma, servem como centros importantes no ecossistema do crime cibernético e estão operando em violação do Título 18 do Código dos Estados Unidos, Seções 1960 e 1956 Muitos desses serviços são anunciados em fóruns online dedicados à discussão de atividades criminosas. Ao fornecer esses serviços, as casas de câmbio virtuais apoiam conscientemente as atividades criminosas de seus clientes e tornam-se co-conspiradores em esquemas criminosos.”
FBI disse que corretoras tinham ligação com grupos de ransomware
Após apreender os sites e derrubar os serviços de corretoras de criptomoedas, o FBI declarou que todos tinham ligações com grupos de ransomwares.
Os ransomwares são os malwares que roubam dados de computadores e pedem resgate, normalmente em alguma criptomoeda, como o Monero, por exemplo. Assim, ao receber valores em cripto, hackers costumam buscar algumas corretoras que operam par de negociação fiduciário para trocar os valores.