Funcionário minera criptomoedas em hospital e acaba preso, veja vídeo

Caso seja condenado, o funcionário do hospital pode pegar até dois anos de prisão.

A mineração ilegal é um problema em diferentes países, com pessoas roubando energia para operar fazendas de mineração, causando não só prejuízo financeiro, mas prejudicando quem realmente precisa de energia elétrica. Esses casos ficam ainda mais sem noção se a energia roubada for de um hospital.

Um caso assim aconteceu na cidade russa de Gorno-Altaisk, onde um morador começou a minerar criptomoedas no hospital, roubando a energia do local e causando prejuízos para os equipamentos e para a administração do local. Não só isso, mas o funcionário levou meses para ser descoberto pelas autoridades locais e ter a sua operação desligada.

As forças de segurança detiveram o homem de 30 anos que trabalhava como chefe especialista em segurança da informação do hospital criado para tratar pacientes afetados pelo coronavírus. Segundo a investigação, em fevereiro do ano passado, o especialista começou a ter problemas com dinheiro e decidiu buscar algum tipo de renda adicional.

O homem acabou descobrindo as criptomoedas e foi atraído pela ideia da mineração de Bitcoin e outras altcoins. O problema é que já que ele estava passando por dificuldades e a Rússia está em uma crise financeira, não tinha como ele conseguir investir em equipamentos novos para iniciar essa empreitada.

O funcionário do centro médico percebeu que o equipamento doméstico não atendia aos requisitos necessários para ter lucro com a mineração e decidiu transferir suas operações para o seu local de trabalho. Lá, o homem conectou a unidade de mineração ao equipamento do servidor e começou a minerar criptomoedas com uma conexão à linha de energia do hospital.

Com isso ele começou a minerar Bitcoin usando a estrutura do hospital e por um tempo suas operações passaram despercebidas. Segundo a polícia o funcionário usou eletricidade ilegalmente para minerar criptomoedas por um ano.

Como resultado, ele causou danos materiais no valor de quase 400 mil rublos (R$ 34 mil). Foram realizadas buscas através de um mandato na casa do acusado e no local de trabalho. Os equipamentos de mineração foram confiscados, de acordo com o serviço de imprensa do Ministério da Administração Interna da Altaisk.

Após a prisão um processo criminal foi iniciado sob a parte 1 do artigo 165 do Código Penal da Federação Russa “Causar danos materiais ao proprietário ou propriedade por engano ou abuso de confiança, cometido em grande escala”.

Caso seja condenado, o funcionário do hospital pode pegar até dois anos de prisão.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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