Um golpista russo foi preso recentemente pela acusação de fraude e roubo, tendo roubado dinheiro da conta de clientes de um banco para comprar criptomoedas através de um golpe de phishing. O hacker em questão é Roman Rogov, que apesar de ter apenas 30 anos já foi condenado a dezenas de crimes similares.
Em Saratov, Roman Rogov, de 30 anos, foi condenado por roubar dinheiro de clientes do banco. O anúncio foi feito hoje pelo serviço de imprensa da Direcção Principal do Ministério da Administração Interna para a região.
De acordo com notícias locais, o golpista aproveitou um site para realizar um ataque de phishing contra clientes de um banco da região. Através do site, que simulava uma página real do banco dos clientes, ele conseguiu receber logins, senhas de contas pessoais dos clientes e outras informações essenciais.
Phishing
Com essas informações ele conseguiu obter acesso a conta das vítimas e com esse acesso o hacker conseguiu movimentar dinheiro delas. Com o dinheiro dos cidadãos, o hacker comprou bitcoins em diferentes corretoras e depois vendeu as moedas. O lucro foi para as contas bancárias de Rogov, que então sacou o dinheiro do seu golpe em caixas eletrônicos.
No entanto, o “erro” de Rogov foi justamente utilizar suas contas bancárias pessoais para movimentar o dinheiro, o que alertou as autoridades sobre a atividade suspeita.
De acordo com a notícia, o “Departamento K” da Diretoria Principal do Ministério da Administração Interna, junto de autoridades da FSB, observou a atividade suspeita de Rogov e o intimou para interrogação, além de interromper as atividades do cidadão.
Após o interrogatório foi aberto um processo criminal contra ele por acesso ilegal a informações de computador, criação, uso e distribuição de programas maliciosos e também por roubo em grande escala.
As autoridades não informaram o quanto foi roubado ou quando o caso aconteceu. Mas é possível especular que tenha sido um valor alto, já que ele foi acusado de roubo em grande escala.
Curiosamente, essa não é a primeira vez que Rogov acaba se envolvendo com a justiça, ele já foi julgado por 74 crimes semelhantes. Em janeiro, o tribunal considerou o homem culpado de mais seis dessas violações e o sentenciou a três anos de prisão.
Os ataques de phishing são alguns dos mais comuns na internet e os que fazem mais vítimas. O uso das criptomoedas no caso veio como uma tentativa de lavar o dinheiro para conseguir despistar as autoridades, o que não é possível ser feito apenas convertendo o valor para criptomoedas.