Itaú aumenta aposta no Bitcoin com novos produtos para investidores

Maior banco do Brasil investe até em corretora de Bitcoin dos Estados Unidos com novo produto.

O banco Itaú, maior do Brasil, começou a apostar ainda mais no Bitcoin e criou novos produtos para seus clientes. Recentemente o banco havia listado um ETF de Bitcoin e anunciado a preparação de um fundo de blockchain.

De fato, a realidade dos bancos no Brasil com as criptomoedas ainda não é das melhores. Após vários casos de contas correntes de corretoras de Bitcoin sendo encerradas, o caso chegou a parar no CADE.

Contudo, o Itaú, apesar de ser um dos não-fãs de corretoras brasileiras, pode investir em uma plataforma dos Estados Unidos. No total, serão dois novos produtos lançados pelo banco relacionados ao mercado de criptomoedas.

Banco Itaú aumenta aposta no Bitcoin e lança fundo que investirá na Coinbase e MicroStrategy

O Itaú lança nesta quinta-feira (17) o já esperado fundo de investimentos em empresas de blockchain. Chamado de ITAÚ INDEX BLOCKCHAIN AÇÕES FX IE FIC, com um nível de risco considerado alto pelo banco, de acordo com o resumo comercial Personnalité do fundo.

“O Itaú Index Blockchain Ações FX IE é um fundo global que busca investir em empresas que podem se beneficiar do uso da tecnologia blockchain. A tecnologia blockchain funciona como uma corrente de informações que armazena transações e dados em blocos, com identificação única e registro imutável, ou seja, procura levar segurança para um sistema de troca de informações descentralizado. A carteira contempla cerca de 50 ativos distribuídos em diversos países e setores de atuação”.

Com aplicação mínima de R$ 1,00, o fundo cobrará uma taxa de administração de 0,8% ao ano. O produto aplicará o valor em cerca de 50 empresas blockchain espalhadas em diversos países, sendo recomendado para quem pretende diversificar seus investimentos nessa tecnologia e também no câmbio.

Entre as empresas mais famosasdo novo fundo do Itaú estão a Coinbase, maior corretora de Bitcoin dos Estados Unidos, e a MicroStrategy, empresa que já tem quase 100 mil Bitcoins em sua reserva de valor.

Certificado de operações para investir nas ações da Coinbase é o segundo produto

Ao investir na Coinbase, listada na Nasdaq no começo de 2021, o Itaú mostra atenção ao mercado de corretoras de Bitcoin. No Brasil, o banco já fechou conta de empresas similares a norte-americana.

Para se expor aos investimentos na Coinbase, o Itaú lançou um Certificado de Operações Estruturadas (COE). Assim, caso as ações da corretora dos Estados Unidos subam, os investidores que compraram o produto do Itaú, poderão receber uma parte dos lucros.

Caso as ações se desvalorizem, o capital investido retorna aos investidores, sem correção monetária. Essa operação é um hedge para as ações da Coinbase, e terá captação até esta quinta-feira ao meio-dia.

A operação de investimento do Itaú na Coinbase terá o prazo de três anos, entre a próxima sexta-feira (18) até 18 de junho de 2024. Os dois produtos mostram que o Itaú segue atento a oportunidade de mercado com Bitcoin e seu ecossistema.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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