Após sucesso com ETF de Bitcoin, Itaú prepara fundo de blockchain

Empresas que estariam atuando no setor das criptomoedas e blockchain podem entrar no fundo do grande banco.

Muitos investidores seguem animados com o ETF de Bitcoin negociado em plataformas de investimentos no Brasil. Assim, o banco Itaú, um dos maiores do país, já prepara o lançamento de um fundo de empresas blockchain.

O banco, até então, era contrário às criptomoedas, inclusive encerrando contas de corretoras e negociantes P2P no país. Mas tudo mudou quando o banco resolveu disponibilizar o ETF de Bitcoin criado pela gestora Hashdex.

De acordo com informações divulgadas pelo Valor Investe, o Itaú Personnalité é o principal canal de acesso dos clientes ao ETF, fato este que pode ter despertado no banco mais ambições no mercado.

Itaú é o principal meio de acesso ao ETF de Bitcoin negociado na B3

O Itaú tem mudado sua postura em relação ao Bitcoin e demais criptomoedas nos últimos meses. Com uma procura desses ativos por clientes, o banco participou, com o Itaú BBA, da oferta de investimentos do Hashdex Nasdaq Crypto Index primeiro ETF de Bitcoin listado na bolsa de valores brasileira.

Dessa forma, o diretor do Itaú, Cláudio Sanches, afirmou em uma entrevista ao Valor Investe que o banco já tem Bitcoin na prateleira de produtos oferecidos aos clientes.

Segundo Cláudio, os clientes vinham pedindo algum investimento ligado às criptomoedas. Como o banco fez parte da oferta, ficou mais fácil disponibilizar este ativo, que acabou chamando atenção pelo volume negociado.

Ainda considerado um mercado arriscado pelo diretor do Itaú, as criptomoedas são oferecidas como estratégia de diversificação de portfólio. Mesmo assim, a recomendação é para investidores moderados e agressivos, maioria hoje, apontou Cláudio.

No início do mês de maio, o ETF de Bitcoin acabou se tornando o terceiro maior da bolsa brasileira.

Itaú prepara fundo de investimentos com empresas que trabalham com blockchain, tokenização também pode ser novidade

O mergulho do Itaú nos mares agitados do Bitcoin parece ter apenas começado. Como o banco entendeu que seus clientes querem se expor às criptomoedas, novidades estão sendo preparadas na instituição, que é uma das maiores no Brasil.

Assim, um dos produtos que podem chegar ao Itaú é um fundo de investimentos com empresas que atuam no setor de blockchain. A tecnologia, que é considerada base das criptomoedas, já é utilizada por várias organizações de diversos setores, como logística, saúde, entre outros.

Algumas empresas listadas em bolsa no Brasil já adquiriam startups que criaram soluções com blockchain. Mas com um produto assim, o Itaú seria o primeiro no país a lançar a iniciativa, que já é comum nos Estados Unidos.

O diretor do Itaú afirmou que a empresa já trabalha neste produto, que deve ter o lançamento em breve. Apesar de não refletir os ganhos de valorização das criptomoedas, esse fundo buscará agregar o valor criado por soluções blockchain em diversos setores. Não foram divulgadas quais empresas irão constar neste fundo blockchain do Itaú.

Outros investimentos que podem começar a ser uma realidade no Itaú são os ativos tokenizados. Cláudio afirmou que esses produtos deverão ter uma adoção mais rápida dentro do Itaú que as próprias criptomoedas.

Apesar de ainda não ser um investidor deste mercado, o diretor do Itaú reconhece que o setor das criptomoedas vai crescer muito. Mesmo assim, o grande banco brasileiro deverá entrar devagar no mercado.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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