KPMG Brasil lista riscos do metaverso e cita as criptomoedas

Estudo da Big Four destacou que o metaverso que utiliza criptomoedas pode aumentar risco de fraudes no ecossistema.

A KPMG divulgou um levantamento que elenca quatro principais pontos referentes à segurança cibernética que devem ser considerados pelos líderes durante o uso do metaverso.

Os principais pontos do alerta envolvem a representação digital, interoperabilidade, risco de aquisição de conta e proteção de dados das plataformas.

De acordo com a publicação, as oportunidades de crescimento continuarão a surgir à medida que as interações digitais se tornarem mais imersivas e contextuais, mas do ponto de vista da segurança cibernética, essas novidades não estão isentas de riscos.

Entenda os pontos de atenção para a segurança do metaverso, segundo a KPMG Brasil

Um novo estudo divulgado pela KMPG Brasil esclarece alguns riscos de segurança do metaverso, inclusive com uso de criptomoedas.

De acordo com a sócia-diretora de inovação e transformação da KPMG no Brasil e co-fundadora da KPMG e Distrito Leap, Thammy Marcato, o momento promissor das inovações não podem ignorar a segurança.

“Nesse momento de disrupções, os líderes de segurança desempenham papel de destaque na intenção de qualquer empresa de utilizar o metaverso. São eles que, ao se engajarem ativamente em trazer inovações para os mercados, têm a incumbência de proteger tanto os clientes quanto os investimentos. Assim, são fundamentais para estabelecer a confiança necessária ao sucesso dessas iniciativas.”

As quatro considerações de risco que os líderes de segurança e os inovadores do metaverso precisam levar em conta, segundo a KPMG, são:

  • Representação digital – A identidade é a base da segurança digital. É o elemento central para a construção da confiança. Essa certeza depende da solidez dos instrumentos e meios de verificação e asseguração de identidade.
  • Interoperabilidade – Independentemente de quem esteja conectando vários metaversos (centralizados ou descentralizados), a possibilidade de trazer seu avatar, sua identidade digital e seus ativos, como token não fungíveis (NFTs) e criptomoedas, cria riscos importantes de segurança e fraude para o ecossistema mais amplo.
  • Risco de aquisição de conta – À medida que a economia do metaverso floresce, as pessoas tendem a usar o espaço virtual para comprar ou vender seus produtos — e, assim, haverá muita movimentação de dinheiro.
  • Proteção de dados / uso indevido – Tecnologias imersivas, como a realidade virtual e a realidade aumentada, oferecem a oportunidade de coletar muito mais informações do que os dispositivos móveis podem gerar. Se existem muitos dados circulando, é fundamental tomar medidas para protegê-los.

Metaverso evolui com rapidez

Após chamar atenção em 2021, o metaverso teve um ano de menor destaque em 2022, e com a chegada da inteligência artificial, impulsionada pelo Bard e ChatGPT, ganha menos presença nas discussões em 2023.

Contudo, o sócio-líder de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil e na América do Sul, Leandro Augusto, disse o ecossistema segue evoluindo com rapidez.

“O metaverso evolui com rapidez e os líderes de segurança precisam permanecer vigilantes, trabalhando com os diversos partes envolvidas para construir um programa de segurança cibernética. Ao fazer isso, eles inspirarão a confiança, criando as condições ideais para crescer, inovar e ter sucesso.”

Em uma pesquisa recente realizada pela KMPG Global, executivos de várias empresas indicaram que esperam um grande impacto do metaverso nos próximos anos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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