Mercado Bitcoin registra 2 milhões de usuários, B3 próxima

Marco é importante para entender como o Bitcoin tem chegado aos brasileiros.

A adoção do Bitcoin continua ganhando tração no Brasil, em meio a pandemia do COVID-19. Nos últimos dias, a corretora Mercado Bitcoin registrou o cadastro de 2 milhões de usuários, um marco próximo ao da B3.

A B3 (antiga Bovespa) é a bolsa de valores oficial do Brasil, com sede na cidade de São Paulo. Atualmente, essa é a única opção para que investidores comprem e vendam ações no Brasil, acessíveis por corretoras e bancos.

Já o Bitcoin, que é uma moeda descentralizada, está disponível em várias corretoras. Em volume de negociações, a Mercado Bitcoin é uma das mais antigas e tradicionais do país.

Mercado Bitcoin já registra 2 milhões de usuários cadastrados

O Bitcoin foi disponibilizado a público pela primeira vez em janeiro de 2009. De lá para cá, muitas pessoas estudaram os fundamentos da moeda e se interessaram em adquirir unidades ou frações dela.

Contudo, mesmo com o Bitcoin sendo uma moeda ponta-a-ponta, para alguns ainda é difícil comprar com pessoas. Ao longo da história então surgiram as corretoras, que criam o encontro entre vendedores e compradores.

Desse modo, foi possível inclusive definir um preço de mercado ao Bitcoin. Ao aferir a cotação das corretoras, foram criados índices de preço do Bitcoin para o mercado.

No Brasil, uma das principais em volume de negociações hoje é a Mercado Bitcoin, de acordo com a Cointrader Monitor. No entanto, o que chamou atenção da corretora nos últimos dias foi o marco alcançado, de 2 milhões de clientes cadastrados no Mercado Bitcoin.

Com esse registro, o Mercado Bitcoin é de fato uma das principais plataformas da América Latina hoje. Além disso, tem em sua base de cadastros quase 1% da população brasileira, ou seja, o Bitcoin segue ganhando espaço no país.

B3 tem cerca de 3 milhões de pessoas físicas cadastradas

De acordo com os dados históricos da B3, eram 2.958.442 pessoas físicas cadastradas. Os últimos dados divulgados são de 31 de agosto de 2020.

Desse valor, 2.215.723 são investidores do sexo masculino, representando 74,12% dos investidores. Já as mulheres, com 24,85%, somaram 742.719 cadastros na B3. Outros 30.747 (1,03%) são de pessoas jurídicas.

Os estados com mais investidores na B3 eram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, sendo 48,52%, 14,87%, 10,55% respectivamente. Fica claro que o Brasil ainda é um país com poucos investidores em renda variável hoje.

Mesmo assim, fica claro que a diferença de número de investidores da bolsa B3 e da Mercado Bitcoin é pequena. Em outros anos, o Bitcoin já teve até mais investidores no Brasil do que na bolsa.

A diferença entre investir em Bitcoin e ações é grande, mas ambos são considerados por alguns como investimentos de renda variável. Para outros, o Bitcoin é uma moeda importante para reserva de valor.

Independente da crença de cada investidor, ambos os mercados no Brasil seguem próximos e crescendo em meio a pandemia do COVID-19.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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