Ministro da Fazenda da Colômbia defende duras regras para emissores de criptomoedas

Enquanto o Presidente da Colômbia já defendeu a mineração de bitcoin no passado, Ministro da Fazenda está preocupado com a falta de regulação do mercado.

O Ministro da Fazenda da Colômbia, Ricardo Bonilla, defendeu que o mercado de criptomoedas envolve operações financeiras, logo, precisam de regulações que provavelmente ficarão a cargo do Banco da República, o banco central colombiano.

Na região da América do Sul, o Brasil ocupa a primeira posição em volume de operações e nesta terça-feira (20), recebeu sua primeira regulação com a entrada em vigor da Lei 14.478/2022.

Na segunda posição regional, a Argentina detém um grande volume de negociações de criptomoedas, seguida de perto pela Colômbia. Ou seja, com um dos três maiores em negociações, quarto se considerar as operações do México, a Colômbia tem observado de perto o mercado cripto.

Ministro da Fazenda da Colômbia sai em defesa de regulação para mercado de criptomoedas

O mundo todo tem observado o crescimento do interesse das pessoas pelo mercado de criptomoedas. A tecnologia do bitcoin, por exemplo, permite pagamentos rápidos, baratos e internacionais com segurança.

No caso do Governo da Colômbia, há uma análise sobre o mercado que se preocupa com a emissão de novas moedas. Isso porque, o Ministro da Fazenda Ricardo Bonilla defendeu que apenas o banco central do país pode emitir moedas.

Além disso, caso as novas moedas se provem como ativos financeiros, o governo pode recomendar uma fiscalização pela CVM do país, a Superintendencia Financiera de Colombia.

Em um evento nos últimos dias, ele declarou alguns detalhes que preocupam o governo local, que aparentemente deve propor regras em breve.

“Há um interesse geral na implementação de criptoativos. A mensagem como Governo é que eles não podem ser emissores primários porque esta é uma função do Banco Republica. E, caso se tornem ativos financeiros, devem ser monitorados por SFC.”

Presidente da Colômbia já elogiou o Bitcoin, mas enfrenta acusações de corrupção

O atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, esquerdista que chegou no cargo em 2022, já defendeu publicamente o bitcoin no passado.

Via Twitter em 2021, quando El Salvador legalizava o bitcoin no país, Petro defendeu que seu país poderia lucrar muito com a mineração da moeda digital. Assim, poderia deixar de lado a imagem de um país ligado a cocaína, se tornando um país ligado a tecnologia e inovação.

Nos últimos meses, contudo, o presidente colombiano enfrenta acusações de corrupção em sua campanha, após áudios vazados indicarem problemas.

De qualquer forma, não está claro o que pode acontecer ao mercado de criptomoedas na Colômbia nos próximos meses e anos. Mas a simples aprovação da regulação do mercado no Brasil pressiona os países vizinhos a observar com mais cuidado sobre o assunto.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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