Nova CPMF poderia impulsionar a adoção do Bitcoin no Brasil

Tributo que foi vetado por Jair Bolsonaro após polêmica seria grande aliado para as criptomoedas.

A equipe econômica comandada pelo ministro Paulo Guedes segue firme no plano de criar um imposto sobre transações financeiras similar a antiga CPMF. O Ministro da Economia propôs a tributação recentemente, mas o presidente Jair Bolsonaro ainda não aprovou o projeto. Após a enorme polêmica diante do tributo, uma nova CPMF poderia beneficiar criptomoedas como o Bitcoin no Brasil.

Paulo Guedes apresentou uma nova CPMF como forma de desonerar a folha de pagamentos. Estava previsto pelo Ministro da Economia que o tributo deveria incidir sobre saques e depósitos em todo país. Além disso, transações com cartões de débito e de crédito deveriam ter uma alíquota que poderia variar entre 0,2% e 1%.

Nova CPMF e a adoção do Bitcoin no Brasil

A nova CPMF poderia ser uma grande aliada no que diz respeito a expansão da utilização do Bitcoin no Brasil. O tributo  seria até renomeado por Guedes, como o Imposto Sobre Transações Financeiras (ITF). Com a nova CPMF, Paulo Guedes previu que poderia arrecadar cerca de  R$ 150 bilhões anualmente.

O projeto de Paulo Guedes não foi adiante, mas uma nova CPMF poderia fazer com  que o Bitcoin aumentasse sua adoção no país. A alíquota proposta pelo Ministro da Economia atingiria grande parte da população, que pagariam tributos recorrentes em relação ao imposto indesejado.

A utilização de criptomoedas no Brasil ainda acontece de forma tímida. Com taxas bancárias que atingiriam praticamente qualquer cidadão, a nova CPMF  poderia forçar os brasileiros a procurarem uma alternativa mais viável e sem taxação. Nesse caso, criptomoedas como Bitcoin deveriam ser amplamente utilizadas no Brasil.

Nigéria experimenta grande adoção do Bitcoin

A Nigéria experimentou uma grande adoção do Bitcoin recentemente. Isso aconteceu após o país decidir aumentar uma taxa parecida com o que seria a nova CPMF do Brasil.  Uma enorme adoção do Bitcoin aconteceu no país africano, devido ao aumento de uma taxa pelo banco central nigeriano.

Com uma taxa que varia entre 2% a 3%, a CPMF da Nigéria pode oscilar de acordo com cada estado do país. Contudo, a CPMF da Nigéria não atinge qualquer valor. Sendo assim, o valor mínimo para que o imposto seja cobrado corresponde a R$ 5.673,12, ou ainda 500.000 Naira. No caso da Nigéria, o imposto incide somente sobre depósitos bancários.

O aumento da taxa para depósitos bancários na Nigéria impulsionou uma grande adoção do Bitcoin no país. A enorme procura pela criptomoeda evidencia uma grande utilização do Bitcoin pela população. Em busca de menos taxas com transações mais rápidas, a criptomoeda foi a grande aposta da população do país africano.

O mesmo poderia acontecer no Brasil, caso a nova CPMF fosse aprovada. Com uma nova tributação, os brasileiros poderiam procurar alternativas menos onerosa. Dessa forma,   a utilização do Bitcoin deveria aumentar consideravelmente no país, onde 73% da população reprova o retorno da temida CPMF.

Embora o presidente Jair bolsonaro tenha rechaçado completamente a nova CPMF, o tributo poderia aumentar a adoção do Bitcoin caso voltasse a ser discutido pela equipe econômica que compõe o governo atual.

A proposta do Ministro da Economia apresentava uma compensação por impostos trabalhistas que deveriam ser reduzidos. Porém, Jair bolsonaro prometeu que não haveria uma nova CPMF durante a campanha presidencial, abandonando o projeto de Paulo Guedes.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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