Onde investir no cenário atual (2022)

Após um ano muito difícil, 2022 se apresenta desafiador para o mercado, com uma dinâmica de inflação e precificação de ativos. A montagem de um portfólio diversificado requererá de respaldos de certos ativos deflacionários como ouro e bitcoin, estes serão imprescindíveis.

Os investidores precisam de audácia e inteligência para fazer seus investimentos e conseguir manter o patrimônio. Contudo, isto não será uma tarefa fácil.

Um cenário bastante complicado, como consequência de más decisões dos bancos centrais e na maioria dos casos tardias, montar um portfólio que mantenha o patrimônio intacto levará muito trabalho.

Ativos Deflacionários

O bitcoin é um ativo por natureza deflacionário, possui características como oferta limitada e imutabilidade. Muitas vezes chamado de ouro digital, atualmente é utilizado como reserva de valor por indivíduos, empresas e até governos.

Empresas como MicroStrategy de Michael Saylor e a Tesla Inc de Elon Musk, possuem milhões em bitcoins. Governos, como El Salvador, começam a comprar suas reservas em bitcoin.

Com a perda do poder de compra crescente devido ao panorama atual e a instabilidade do mercado, o bitcoin se encontra em um ciclo de alta e é necessário a alocação do ativo no portfólio.

Preço do bitcoin nos últimos 10 anos. Imagem: Glassnode
Preço do bitcoin nos últimos 10 anos. Imagem: Glassnode

Por outro lado, o ouro já se provou inúmeras vezes no tempo, e mais importante, se encontra na lista dos ativos deflacionários. Este ativo também possui características como escassez. o que faz com que as pessoas utilizem como reserva de valor.

Ao longo da nossa civilização, o ouro já foi moeda, reserva dos bancos centrais, e hoje é considerado um dos melhores ativos de proteção “hedge”.

Preço do Ouro desde 1960. Imagem: TradingView
Preço do Ouro desde 1960. Imagem: TradingView

Economia e Bancos Centrais

Embora não seja novidade, a taxa de inflação cresceu no maior patamar dos últimos anos. Isto como consequência dos estímulos monetários dos bancos centrais, ou seja, a impressão de dinheiro absurdamente farto.

Só nos EUA, no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa de inflação atingiu o maior patamar desde 1980, assim, a inflação cresceu para 7% no país americano. Narrativas como “inflação transitória” claramente estão sendo refutadas na realidade.

Taxa de inflação dos EUA dos últimos 10 anos. Imagem: Trading Economics.
Taxa de inflação dos EUA dos últimos 10 anos. Imagem: Trading Economics.

Já no Brasil, a taxa de inflação no ano passado foi de 10,06%, maior patamar desde 2015. O banco central começou a atuar, com a alta da Selic e a queda da atividade econômica, por essa ótica, a inflação tende a se “acalmar” por períodos curtos.

Em um panorama mais macro, temos um banco central complacente com a inflação, e conforme se inicia a elevação das taxas juros, esta impacta no mercado (precificação de ativos), então, a única forma de se proteger são com ativos que não podem ser inflacionados, como ouro e bitcoin.

Para países emergentes como Brasil, em vista do risco político crescente, desde já, ter exposição em moedas mais fortes como o dólar também será essencial.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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