Operação derruba organização que enviava criptomoedas do Brasil para Colômbia

Autoridades brasileiras e colombianas atuaram para acabar com tráfico de drogas entre os países

A Operação Xeque-Mate foi uma ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM) deflagrada nesta segunda-feira (6), visando acabar com uma organização criminosa do tráfico de drogas.

Parte do operacional dos investigados, de acordo com as autoridades, utilizava-se do envio de criptomoedas do Brasil para a Colômbia.

Assim, como desdobramento das Operações Torre 1, 2, 3 e 4, a Xeque-Mate é uma ação destinada a desarticular o principal núcleo de comando do crime organizado no estado do Amazonas.

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Operação Xeque-Mate ocorreu em Manaus e Guarujá para acabar com organização criminosa do tráfico de drogas que enviava criptomoedas do Brasil a Colômbia

Conforme nota publicada pela Polícia Federal do Amazonas, a ação desta segunda tinha como objetivo o cumprimento de cinco mandados de prisão. Além disso, outros cinco mandados de busca e apreensão também tiveram cumprimento, destacou.

Como medidas de sequestro de bens, as autoridades perseguiram na manhã de hoje a busca de R$ 122 milhões, nas cidades de Manaus (AM) e Guarujá (SP).

A PF indica que as investigações conseguiram informações detalhadas de um esquema de lavagem de dinheiro pelo alto escalão do grupo criminoso. Assim, um líder investigado mantinha-se ativo diretamente da Colômbia, utilizando uma identidade falsa para se ocultar das autoridades brasileiras.

Conforme apurado, o investigado foi identificado como proprietário de parte de um carregamento de mais de duas toneladas de drogas apreendido em setembro de 2024, em Manaus/AM. Para disfarçar os lucros ilícitos, utilizava terceiros e um complexo esquema financeiro envolvendo fintechs, empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento“, disse a PF em nota.

Autoridades apuraram ainda que as transações do grupo ocorriam na maior parte com uso de aplicativos, o que permitiam aos investigados movimentações com menor fiscalização. Assim, eles mesclavam valores ilegais a outras operações legítimas.

A rede criminosa pode ter movimentado R$ 122 milhões, que em parte ocorreram mediante o uso das criptomoedas, disse a PF. Após a conversão, os valores eram remetidos ao exterior, principalmente Colômbia, como pagamentos a fornecedores de drogas.

As autoridades não divulgaram qual o nome da organização criminosa alvo da Operação Xeque-Mate.

Operação integrada no combate ao crime entre autoridades brasileiras e colombianas

Para localizar os suspeitos, o apoio estratégico da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI/AM). Desta forma, o órgão público identificou a localização dos suspeitos para garantir o sucesso das diligências.

Além disso, a Xeque-Mate contou com a colaboração das autoridades policiais colombianas para cumprimento dos mandados judiciais.

Vale destacar que o FICCO/AM é uma iniciativa que conta com a integração de várias autoridades brasileiras, sob a promoção do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MPSP).

Participam a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas, Polícia Militar do Amazonas, Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, tendo como objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade violenta.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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