Polícia

Operação em Recife rastreia criptomoedas de sequestradores e prende quatro pessoas

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Uma nova operação da Polícia Civil de Pernambuco em Recife na quarta-feira (13) prendeu quatro pessoas investigadas por praticar extorsão mediante sequestro e lavar parte do dinheiro com uso de criptomoedas. A operação foi batizada de “Silêncio Digital”.

Com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), as autoridades conseguiram desarticular a atuação da quadrilha. As investigações começaram em março de 2025 e rapidamente chegaram ao desfecho.

A 2ª Vara Criminal do Recife (PE) autorizou o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, mesma quantia de prisão, ordens de sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros.

As autoridades, entretanto, não informaram mais detalhes sobre como foi a apreensão de valores em criptomoedas, e qual ativo utilizado pelos criminosos. Se condenados por todas as penas no máximo possível, os criminosos podem pegar mais de 28 anos de reclusão.

Operação em Recife contou com mais de 40 agentes de segurança pública para efetuar as buscas contra suspeitos de extorquir vítimas após sequestros; rastreio de criptomoedas foi uma parte fundamental da operação

Informações divulgadas pelo MJSP indicam que 45 agentes de segurança pública participaram da operação, que contou com o suporte técnico da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel), do Laboratório de Inteligência Cibernética do estado (Ciber-PE) e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Já pelo lado do ministério de justiça, o Ciberlab foi o órgão responsável por apoiar as autoridades em Pernambuco. Assim, por meio do Núcleo de Operações em Criptoativos conseguiu fornecer suporte técnico especializado para localizar e rastrear valores em criptomoedas movimentos pelos criminosos.

Além disso, a atuação do núcleo conseguiu mapear os fluxos financeiros e identificar os endereços de carteiras digitais utilizados na ocultação de recursos roubados das vítimas.

O secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, explica que a atuação do Ciberlab foi muito importante, visto que o laboratório deu todo o suporte no campo digital, em especial na localização de ativos e de carteiras de criptoativos, e que isso foi determinante para o sucesso da operação. “Esse é o espírito do nosso laboratório cibernético, no Ministério da Justiça e Segurança Pública. É o espírito colaborativo, sempre buscando integração e aprimoramento das operações no campo digital.

A ação contou com apoio também da Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização e da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

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Gustavo Bertolucci

Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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Gustavo Bertolucci
Tags: polícia