Roberta Monzini ao lado do marido (Foto crédito: Instagram)
A reportagem obteve acesso a um processo movido pela pastora Roberta Monzini contra o Google Brasil, pedindo a restauração de seu canal evangélico do YouTube que foi roubado desde julho de 2025 por hackers que aplicam golpes de criptomoedas contra seus seguidores.
De acordo com a defesa da pastora, ela chegou a entrar em contato com a empresa, pedindo a restituição de forma amigável. Contudo, mesmo com a promessa de restituir o canal de Monzini, nada ocorreu.
Desta forma, ela ingressou com um processo na Justiça de Goiás, pedindo o seu canal de conteúdos gospel volte a sua posse.
Roberta é a esposa do ex-deputado estadual Delegado Humberto Teófilo de Menezes Neto, da Polícia Civil de Goiás. Além disso, ocupou o cargo de Diretora de Política para Mulheres no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, sob a gestão da então Ministra Damares Alves no governo de Jair Bolsonaro.
Apuração do Livecoins indica que mesmo com o processo movido pela pastora Roberta Monzini pedindo a restituição de seu canal lhe dando deferimento em tutela de urgência, os conteúdos ainda estão vinculados a golpes de criptomoedas com a imagem da Solana.
Com conteúdos de histórias em inglês, de supostos investidores de criptomoedas, os hackers tentam saquear os seguidores de Monzini.
Vale lembrar que a decisão em tutela de urgência emitida pelo juiz Éder Jorge em Goiânia já definiu que o Google deve reestabelecer o canal da pastora. Em caso de descumprimento, a big tech poderá pagar multa diária de R$ 1 mil, podendo ser expressivo “a depender do comportamento das rés”.
“Assim sendo, defiro o pedido de tutela de urgência e determino que a requerida, no prazo de 5 dias, proceda ao bloqueio dos vídeos criminosos no canal “Roberta Monzini”, no link www.youtube.com/@RobertaMonzinii, bem como ao restabelecimento completo do acesso da requerente ao referido canal, vinculando-o novamente ao e-mail ***@gmail.com.
Em caso de descumprimento, fixo multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo de recrudescimento em caso de descumprimento e cujo limite máximo será oportunamente apreciado, a depender do comportamento das rés“, disse a decisão em tutela de urgência analisada pela reportagem.
Comentários