
PF deflagra Operação Cripto na fronteira com o Paraguai (Divulgação)
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Cripto na manhã da última terça-feira (25), na fronteira do Paraná com o Paraguai. A ação foi conduzida pela Delegacia de Polícia Federal de Guaíra para desarticular uma organização criminosa investigada por lavagem de capitais.
O grupo também estava envolvido no tráfico de drogas e armas na região de fronteira. A investigação revelou que, durante o período analisado, mais de R$ 330 milhões foram movimentados.
Em nota, a Polícia Federal disse que trabalha para recuperar esses ativos ilícitos e enfraquecer a organização.
As evidências indicam que o grupo criminoso empregava estratégias sofisticadas para ocultar a origem ilegal dos recursos. O esquema incluía a criação de empresas de fachada e a simulação de negócios imobiliários, utilizando essas empresas fictícias para movimentar grandes quantias de dinheiro de forma disfarçada.
Os investigados atuavam diretamente na negociação de bitcoin e outras criptomoedas, com o objetivo de ocultar os valores e dificultar o rastreamento das transações pelas autoridades financeiras.
O grupo utilizava veículos e serviços de transporte para suas operações. Além disso, análises financeiras, fiscais e patrimoniais detalhadas serviram como base para a deflagração da Operação Cripto.
As investigações revelaram que diversas empresas atuavam de forma coordenada para ocultar e dispersar os lucros ilícitos.
A investigação levou à emissão de mandados pela Justiça Federal. As equipes da Polícia Federal cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Guaíra, no Paraná. Além disso, dois mandados de prisão foram executados na mesma cidade, reforçando a ação das autoridades locais.
A atuação da Polícia Federal está focada na identificação, apreensão e bloqueio de bens e valores ligados a crimes. Esse processo visa recuperar os ativos financeiros obtidos ilegalmente, enfraquecendo a base econômica das organizações criminosas envolvidas.
Os investigados podem ser responsabilizados pelos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Além disso, o grupo também pode ser acusado de tráfico de armas e formação de organização criminosa.
Por fim, a Polícia Federal indicou que segue trabalhando para mapear toda a cadeia de movimentação de dinheiro utilizada no esquema.
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