Pix terá limite de transferência de R$ 1 mil à noite

Medida terá que ser implementada por instituições financeiras o mais rápido possível.

Com o crescente aumento de fraudes com o sistema de pagamentos instantâneo do Bacen, o PIX, agora há limites para uso da tecnologia. A iniciativa deverá ser implementada o mais rápido possível pelas instituições financeiras brasileiras.

A justificativa para essa mudança nas é motivada pelos sequestros relâmpagos que estão sendo cometidos em todo Brasil. Além disso, fraudes com o PIX estão mais comuns no sistema do Bacen, criado no final de 2020.

Assim, no período da noite, as pessoas terão um limite somado de envio de R$ 1 mil para contas de terceiros, desestimulando os sequestros e crimes que estão se tornando mais comuns contra brasileiros.

Outra mudança ocorre no sistema de TEDs e até de cartões de crédito e débito, tanto entre pessoas quanto para empresas.

PIX passa a ter limite de R$ 1 mil pela noite
PIX passa a ter limite de R$ 1 mil pela noite/Reprodução
Diretor do Bacen explicou mudanças em live, que terão efeitos imediatos
Diretor do Bacen explicou mudanças em live, que terão efeitos imediatos/Reprodução

Para evitar os limites de envio do PIX, usuários desse serviço deverão cadastrar contas previamente, que levarão algum tempo até serem vinculadas. Essa também será uma medida para evitar a fraude.

Outra possibilidade é diminuir o limite de uso do PIX antes de sair de casa. Contudo, caso a pessoa necessite novamente aumentar o limite será necessário esperar 24 horas para ter acesso ao limite de R$ 1 mil.

Diretor não acredita que limites do PIX afetará interesse da população no sistema

Questionado se o interesse dos brasileiros irá diminuir com essas restrições de acesso à moeda brasileira, o diretor do Bacen disse que não, visto que o novo cenário “protege as pessoas”. O anúncio feito nesta sexta destaca que em algumas semanas as instituições já terão que implementar as mudanças.

Essas medidas, segundo o diretor do Bacen João Manoel Pinho de Melo, afetam a sociedade, que terão que arcar com os custos.

“Muitas dessas medidas impõe custos aos participantes e esses custos em última instância a gente ter ciência que serão pagas pela sociedade. Então tomar essas medidas não é algo que deve ser feito levemente, é algo que deve ser feito com evidência e com segurança que há real necessidade de intervenção, que deve ser correta.”

Outra medida que passa a ser realidade é sobre o PIX é em relação ao repositório de contas usadas para fraude, que agora torna obrigatório que as instituições participantes do sistema reportem, sendo que antes era facultativa.

Por fim, o Bacen estima que o número de fraudes com PIX, que teve um aumento recente com sequestros relâmpagos, seja de 38 mil suspeitas em 3,8 bilhões de transações em todo o Brasil, conforme apurado pela autarquia.

Vale notar que no Congresso Nacional tramita um projeto de lei que prevê o limite para transações com dinheiro em espécie.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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