O hashrate do Bitcoin se recuperou totalmente em apenas seis meses após a segunda maior economia do mundo, a China, proibir a atividade de mineração em maio deste ano.
Isso levou a uma queda de cerca de 75% de aproximadamente 190 exahashes por segundo (EH/s) para uma mínima de 58 EH/s no dia 27 de junho.
Entretanto, desde então o hashrate só aumentou, com a rede bitcoin operando novamente a 190 EH/s nesta semana.
Apesar dessa grande queda no hash, a rede continuou operando normalmente. Portanto, o Bitcoin passou em um teste significativo em relação à capacidade de continuar operando normalmente em momento em que ele perde bastante poder computacional em pouco tempo.
Este curto período de seis meses para uma recuperação total não é nenhuma surpresa, visto que este foi um evento isolado que afetou apenas um país.
Vale notar que é provável que a China tivesse 75% de toda a capacidade de produção de BTC do mundo. Apesar disso, agora a estimativa é de que ela tenha bem poucos equipamentos funcionando em seu território conforme as mineradoras industriais moveram as operações.
Isso também afetou o preço do bitcoin durante este período, já que os mineradores podem ter precisado de capital para financiar a realocação de seus equipamentos. Mesmo assim, o BTC conseguiu ultrapassar sua alta histórica, sendo negociado a 69 mil dólares em novembro, sendo negociado agora por cerca de 49.000 USD por unidade.
Portanto, podemos virar esta página da história da mineração do Bitcoin, antes nas mãos da China, de certo modo. O retorno ao seu hashrate recorde mostra que os mineradores estão prontos para migrar para países mais amigáveis às criptomoedas, prontos para gerar emprego e fluxo de dinheiro.