Polícia Civil prende hackers que extorquiam vítimas e exigiam bitcoin

Agentes de dois estados brasileiros concentraram esforços e realizaram prisão de dois suspeitos.

As polícias civis do Maranhão e Rio Grande do Sul realizaram no último sábado (5) uma operação conjunta, na qual prenderam dois hackers que extorquiam vítimas com ataques de DDoS e exigiam bitcoins.

Batizada de “Data Bug“, a operação começou em setembro de 2022 no Rio Grande do Sul, após a prisão de um suspeito de cometer crimes cibernéticos.

Na ocasião, a polícia civil gaúcha apreendeu criptomoedas de um hacker que derrubou a internet da cidade de Uruguaiana (RS). Um jovem de 24 anos foi preso e com ele vários documentos.

As investigações contaram com apoio do Núcleo de Operações com Criptoativos (NOC) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Polícia civil prende mais dois hackers que extorquiam vítimas

No último sábado a polícia civil do RS e MA fizeram operações em duas cidades brasileiras, em buscas de hackers que atacam empresas com DDoS.

As buscas ocorreram após a expedição de novos mandados, sendo dois de prisão preventiva e mais 2 mandados de busca. Eles foram cumpridos nas cidades de Imperatriz/MA e Bagé/RS pelos agentes.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de extorsão, invasão de dispositivo informático, interrupção e perturbação de serviço informático e temático e associação criminosa, segundo informações da PCMA.

Quando o ataque contra o provedor de internet de Uruaguaiana foi realizado, os criminosos deixaram a cidade sem internet. Após o início da ação, começaram a pedir resgate em bitcoins para as vítimas.

Desde o ocorrido, um inquérito foi aberto para apurar o crime cibernético, já resultando na prisão de três suspeitos desde setembro.

Pelo menos 10 ataques cibernéticos foram praticados pelo grupo

Desde que a primeira operação foi deflagrada, a polícia civil do Rio Grande do Sul segue apurando o caso. São várias as provas colhidas, que resultaram na nova prisão de mais dois suspeitos.

Os novos presos, inclusive, tiveram vários cartões apreendidos pela Operação Data Bug. As operações financeiras decorrentes dos cartões podem ser identificadas e mostrar ainda mais conexões feitas pelo grupo.

Além disso, diversos equipamentos eletrônicos, como computadores e celulares, foram apreendidos no último sábado, que podem ajudar as autoridades a esclarecer o modo como os jovens criminosos agiam.

As suspeitas são de que pelo menos 10 empresas de internet do Rio Grande do Sul tenham sido alvos do grupo.

O primeiro preso em setembro de 2022 já era alvo de um inquérito policial no Distrito Federal e outro em São Paulo. Ele é suspeito de causar danos ao Rodeio de Barretos, deixando os serviços oferecidos ao público lentos ao cobrar resgates em criptomoedas.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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