Atletas de futebol amador durante partida
Uma plataforma que utiliza blockchain e inteligência artificial para oferecer visibilidade e oportunidades a atletas profissionais e amadores em ascensão, e ainda permite a participação de torcedores nesse processo. A ideia foi a vencedora do Hacking Brasil | Chiliz FanHack BR, hackathon promovido no Brasil pelo Grupo Chiliz, um provedor de blockchain para a indústria do esporte e entretenimento
Com o objetivo de fomentar o uso da tecnologia blockchain no meio esportivo, o evento reuniu 12 times que se dedicaram ao longo de cinco semanas entre abril e maio, em ambiente totalmente on-line, para pensar e desenvolver ideias criativas e disruptivas.
Cada um aplicou seus projetos dentro de uma dessas quatro trilhas, monetização e conteúdo, utilidade de Fan Tokens, governança descentralizada e inovação em DeFi & NFTs.
Dessa forma, a atividade ofereceu uma oportunidade única de networking, visibilidade internacional e acesso a mentoria especializada, além de fomentar o desenvolvimento do ecossistema SportFi da Chiliz Chain.
O time vencedor, que atende pelo sugestivo nome de Champ, foi formado por Bruna Uchôa, Filipe Saraiva e Wellington Camurça, único a desenvolver uma solução para a trilha de monetização e conteúdo.
O trio criou um ecossistema onde atletas profissionais e amadores de esportes e eSports capturam suas jogadas no mundo real por meio de vídeos e as transformam em NFTs na blockchain da Chiliz.
Os torcedores, por sua vez, podem interagir com esse conteúdo e investir e apoiar diretamente seus atletas favoritos, promovendo assim uma nova dinâmica de engajamento e financiamento no esporte, em uma qualidade e engajamento superiores aos das redes sociais convencionais.
Essa abordagem proposta pela Champ, possível por meio da tokenização de performances e de conquistas, dá o potencial de democratizar o acesso a recursos e reconhecimento, especialmente para talentos emergentes. A IA é usada como ferramenta para análise de cada movimento capturado pelos vídeos disponibilizados na plataforma desenvolvida pela Champ.
“Tivemos a oportunidade de mergulhar de forma intensa no universo do SportFi, trocando nossos conhecimentos explorando o futuro das redes sociais, esporte aliado à tecnologia. O que mais nos marcou foi a receptividade surpreendente à nossa proposta — ver especialistas e entusiastas acreditando no potencial da Champ reforçou ainda mais nosso propósito de dar voz aos atletas por meio da inovação e da descentralização“, disse Bruna.
Além de ganhar um prêmio de US$ 1.000 em CHZ, o time vencedor vai representar o Brasil na edição global da competição, o Hacking Paris 2025, que vai ocorrer de 11 a 13 de julho no estádio Parc des Princes, na capital francesa, com todas as despesas pagas pelo Grupo Chiliz.
O local é a casa do PSG, time que pela segunda vez chegou à final da Liga dos Campeões da Europa e que lidera uma revolução digital no mundo do futebol ao também fomentar a web3 por meio da parceria com a Chiliz.
“Levar o projeto Champ ao palco internacional, especialmente em um local tão emblemático como o estádio do PSG, é uma honra imensa. Representa o reconhecimento do potencial transformador da nossa solução e nos motiva a continuar inovando. É também uma chance de mostrar ao mundo como a tecnologia pode ser aliada na promoção de talentos e na construção de um esporte mais inclusivo e conectado“, acrescentou Saraiva.
Para Bruno Pessoa, Country Manager Brasil do Grupo Chiliz, iniciativas como o hackathon promovido no Brasil são mais um exemplo de como a blockchain tem sido capaz de prover soluções inovadoras para além do ambiente financeiro, onde ainda é mais conhecida, mas trazendo soluções criativas, disruptivas e também de eficiência para um setor que ainda é tão carente.
“O Hacking Brasil | Chiliz FanHackBR mostrou como a convergência entre blockchain, Fan Tokens e o setor esportivo está criando um novo cenário de oportunidades para clubes, marcas e empresas de tecnologia e como ainda há espaço para expandir e desenvolver novas e inovadoras ideias. Ficamos muito animados com a pluralidade de projetos que foram apresentados pelos times brasileiros e acreditamos que ainda há muito mais por surgir conforme vamos crescendo o ecossistema e aumentando o entendimento e visibilidade sobre nossa empresa e produto. SportFi não é apenas uma tendência, mas uma nova forma de entender a economia do esporte e se relacionar com ele.”
Segundo colocado no Hacking Brasil | Chiliz FanHackBR, o projeto Fanatique recebeu US$ 1250 em CHZ como prêmio, com a proposta de uso de Fan Tokens como forma de facilitar o consumo de produtos e experiências por parte de torcedores nos estádios, diminuindo as filas durante as partidas.
O terceiro colocado, FanPass, por sua vez, ficou com US$ 750 ao criar um marketplace de ingressos a partir de DeFi & NFTs.
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