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Receita Federal do Brasil participa de operação contra tráfico de pessoas após aviso da Nova Zelândia

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A Operação Cassandra no Brasil contou com a participação da Receita (RFB), Polícia (PF) e Ministério Público Federal (MPF) contra uma organização criminosa que praticava o tráfico de pessoas. Ao todo, sete agentes da RFB e outros 120 policiais federais cumpriram mandados judiciais.

A investigação começou após autoridades da Nova Zelândia informarem que havia um brasileiro participando do esquema criminoso. A sede das operações estava no Brasil e outros países europeus.

Além disso, autoridades brasileiras apuram um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter utilizado empresas de fachada e criptomoedas.

No curso da investigação, apurou-se que a organização criminosa estaria atuando no tráfico internacional de mulheres em pelo menos quatorze países, nos cinco continentes. Identificou-se, também, que esta organização atuaria de forma estruturada, com papéis específicos definidos e distribuídos nos núcleos gerencial, operacional e financeiro“, diz a RFB.

Mandados judiciais levaram ao cumprimento de operação seis estados brasileiros e no exterior

Os mandados judiciais cumpridos pelas autoridades na quarta-feira (3) contaram com autorização pela 1ª Vara Federal de Florianópolis (SC).

Assim, as ações ocorreram simultaneamente em cidades dos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais. Além disso, autoridades irlandesas colaboraram com a operação brasileira cumprindo mandados no exterior, contra a mesma organização criminosa.

Ao todo, 30 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão ocorreram, sendo quatro no Brasil e mais um na Irlanda. A operação contou com a participação de sete auditores-fiscais e analistas-tributários da RFB, além de outros 120 policiais federais.

O núcleo financeiro contaria com a participação de diversas pessoas cujos papéis seriam elaborar estratégias para a repatriação dos valores obtidos no exterior decorrente da atividade criminosa de exploração sexual das vítimas enviadas ao exterior, como orientar o grupo criminoso para a criação de empresas fantasmas onde o dinheiro seria internalizado, utilização de contas bancárias de terceiros, transação com criptoativos para ocultação de valores, entre outros“, declarou a PF.

Várias operações da PF citam operações cripto nesta semana

Somente nesta semana, a PF deflagrou várias operações contra crimes no Brasil, de diversos tipos e vários estados, citando criptomoedas.

A polícia federal deflagrou só na terça-feira (2), as operações Hawala e a operação Lauandi, que citaram cripto no meio dos crimes.

Já na última quinta, a operação Sibila voltou a apurar crimes com lavagem em criptomoedas, desdobramento da Operação Colossus de 2022. Ao que tudo indica, as autoridades crescem a vigilância com as operações e minam as atividades criminosas com apoio de outros países.

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Gustavo Bertolucci

Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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Gustavo Bertolucci