O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), se tornou o 18º membro da Disruptive & Emerging Technology Alliance (DETA), uma aliança global de tecnologias emergentes, inclusive blockchain.
A proposta da DETA envolve abrir estudos de implantação de novas tecnologias no setor público, em busca de aumentar a eficiência destes. Para ingressar na aliança, Secretaria Executiva de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina (SAI) contou com a ajuda do Governo da Catalunha, na Espanha.
O laboratório global de políticas públicas para tecnologias emergentes, como inteligência artificial, blockchain e transformação digital, conta com vários membros importantes na discussão de inovação.
“Esse processo traz consigo um avanço estratégico, envolvendo o estado como um protagonista global em políticas públicas voltadas à inovação tecnológica. Além disso, facilita o acesso a redes estratégicas, facilitando o intercâmbio com governos e especialistas de ecossistemas tecnológicos avançados. Outro ponto de destaque, que possibilita a colheita de bons frutos para o ecossistema catarinense, é tornar o Estado uma vitrine para novos investimentos e projetos colaborativos, fortalecendo os atores do setor em Santa Catarina.
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A participação de Santa Catarina na Aliança será focada nas discussões acerca de inteligência artificial, cibersegurança, tecnologia quântica e direitos digitais“, disse o governo catarinense.
Quem são os outros 18 membros que participam com Santa Catarina na aliança?
Além do Estado de Santa Catarina, a aliança que estuda o tema de blockchain e outras inovações com participação da cidade de Buenos Aires (Argentina) entre os latino americanos. O ministério de ciência do Governo da Costa Rica é um outro a participar na região.
Já na América do Norte, o Estado de Massachusetts (EUA) é um dos participantes, assim como a cidade de Québec (Canadá).
Com sede em Bruxelas, a DETA ainda tem como participante o Estado da Austrália do Sul (Austrália) e a província de Gyeonggi-do (Coreia do Sul).
No continente europeu, a aliança de tecnologias emergentes conta com participação de: Catalunha (Espanha), Emília-Romanha (Itália), Flanders (Bélgica), Escócia (Reino Unido), País de Gales (Reino Unido), Açores (Portugal) e Occitânia (França).
A iniciativa ainda conta com 4 observadores, que são eles: Baviera e Hesse (Alemanha), Quioto (Japão) e Cabo Ocidental (África do Sul).
Em nota, a DETA confirmou a chegada de Santa Catarina em seu quadro de membros e disse que o Estado brasileiro tem muito a contribuir. “Bem-vindo à Aliança, Santa Catarina! Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com o seu governo para aproveitar o potencial das tecnologias emergentes e disruptivas para serviços públicos mais eficazes e eficientes e maior progresso econômico“, disse a aliança em nota.