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Serviço Secreto dos EUA cria rede contra golpes de criptomoedas

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O Serviço Secreto dos Estados Unidos anunciou a criação do serviço Global Investigative Operations Center (GIOC), na tradução “Centro Global de Operações Investigativas”, para mitigar os crimes financeiros no país, muitos dos quais são cometidos de forma cibernética e podem até utilizar criptomoedas.

Por meio da nova divisão, o serviço secreto norte-americano então deixa claro que atuará no combate aos novos meios de fraudes eletrônicas contra a população local. Uma das principais missões é a prevenção a emissão de falsas moedas de Dólar.

Além de nossa missão original de combater a falsificação de moeda americana, a aprovação de leis federais na década de 1980 conferiu ao Serviço Secreto a autoridade primária para a investigação de fraudes em dispositivos de acesso, incluindo fraudes com cartões de crédito e débito, e para roubo de identidade. Na década de 1990, nossa missão se expandiu para incluir fraudes em instituições financeiras“, diz a agência.

Serviço Secreto dos EUA focará em investigar golpes com criptomoedas, diz Bloomberg

Informações divulgadas pela Bloomberg no dia 5 de julho indicam que a nova divisão GIOC aumentará a investigação contra crimes envolvendo criptomoedas.

Ainda que não seja bem uma novidade no setor, tudo indica que as fraudes online despertaram a atenção para implementação de novos mecanismos de vigilância. Ou seja, tudo indica que aumentará a investigação e punição a quem comete crimes financeiros pela internet.

Nos últimos anos, muitas corretoras e carteiras de criptomoedas falsas surgiram para roubar fundos de investidores. Assim, a nova divisão indica que monitora a atividade online dos suspeitos por meio de transações blockchain, falhas em serviços de VPN e até por meio do registro de domínios.

Vale lembrar que no início de junho, o serviço secreto encerrou vários domínios na internet associados a um falso marketplace chamado BidenCash, que estava aplicando golpes contra investidores de criptomoedas. Os golpistas utilizavam a plataforma para vender dados roubados, como informações pessoais e bancárias de vítimas.

Em abril de 2025, um golpe com carteiras Ethereum levou US$ 4,3 milhões e mobilizou uma operação do Serviço Secreto dos EUA. Na ocasião, autoridades identificaram na Operação Avalanche que falhas em aprovações de carteiras de criptomoedas estavam ligados a ataques de engenharia social. Autoridades canadenses colaboraram com a investigação e ajudaram a mitigar os danos, o que mostra que o combate aos crimes tem contado com colaboração internacional entre os países.

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Gustavo Bertolucci

Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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Gustavo Bertolucci