Servidores do Detran de Goiás são suspeitos de cometer atos de corrupção e até lavagem de dinheiro com criptomoedas. Na ação quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes.
A Operação Tríade foi deflagrada para apurar o caso investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Planaltina, região do Distrito Federal. A suspeita é que vários crimes de corrupção ativa e passiva foram cometidos, além da lavagem de capital.
Servidores do Detran de Goiás estão sendo investigados na ação, e no momento apenas uma foi indiciada pela operação.
Servidores do Detran de Goiás são investigados em caso de corrupção com lavagem de dinheiro em criptomoedas
A Operação Tríade foi deflagrada na última quinta (22), para investigar um esquema fraudulento em Planaltina, envolvendo despachantes, empresas de vistoria e até servidores do Detran de Goiás.
Durante a operação da polícia civil de Goiás, foram cumpridas dez ordens judiciais, sendo 7 mandados de busca e apreensão, com mais 3 ordens de afastamento da função pública.
As ordens judiciais foram expedidas pela 1.ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem de dinheiro ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores.
O inquérito da polícia de Goiás apurou que duas despachantes credenciadas ao Detran/GO, no município de Planaltina, pagavam propinas a vistoriadores de veículos. Além disso, servidores do órgão também estão envolvidos no esquema, que fazia com que veículos fossem liberados pelo órgão sem o devido cumprimento de requisitos legais.
As investigações ainda apuraram que uma parte do valor pago em propina era prontamente convertida em criptomoedas. Segundo a polícia civil, a prática visava a ocultação do crime, além de dificultar o rastreamento e recuperação dos valores, mas não foi informado se alguma moeda foi apreendida pela investigação.
Até o momento, quatro pessoas foram indiciadas pelas investigações, sendo 2 despachantes, 1 vistoriador e 1 servidora do Detran.