STJ nega pedido de marido de atriz que era líder da Gas Consultoria

Marido de atriz era um dos líderes da empresa investigada em Cabo Frio.

Um líder da Gas Consultoria Bitcoin, marido de uma famosa atriz teve seu pedido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na alta instância da justiça, Michael de Souza Magno declarou que sua prisão foi equivocada e que ele não deveria ser mantido preso. Antes de recorrer ao STJ, ele já havia pedido sua liberdade no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, com sede no Rio de Janeiro, mas também não foi atendido.

Michael era um dos que participou da liderança da Gas Consultoria, apesar de um relatório da PF indicar que ele não participava diretamente da empresa. Seu envolvimento foi descoberto, segundo o Extra, como sendo indireto.

Contudo, mesmo indiretamente, Michael era pessoa de confiança de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, e administrava carteiras com muitos clientes da Gas.

Casado com uma atriz, ele era conhecido também como “corretor das celebridades”, já tendo vendido imóveis para uma série de personalidades no Brasil.

STJ nega pedido de líder da Gas Consultoria Bitcoin marido de atriz

No último dia 1 de outubro, o STJ julgou o pedido de mais um líder da Gas Consultoria Bitcoin, que solicitava sua liberdade via habeas corpus.

Antes desse pedido, Glaidson Acácio já havia solicitado sua liberdade, mas não conseguiu convencer os ministros da corte.

Citado como preso no relatório do STJ, Michael de Souza Magno era um dos alvos da Polícia Federal do Brasil, que efetuou sua prisão em flagrante que acabou sendo convertida para preventiva. Ele é acusado de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ele alegou que no momento da busca e apreensão feita pela PF em sua residência, equipamentos eletrônicos que pertenciam a sua esposa foram levados, além de veículos, notebooks e outros equipamentos. Após essa ação, ele comprou outro equipamento e transferiu os dados do seu antigo aparelho para o novo, via iCloud, mas isso foi considerado pela investigação como “destruição de provas”.

Ele alegou que não destruiu provas e precisa retornar a sua profissão de corretor, visto que a esposa está grávida e os pais são idosos, com os custos do aluguel deles sendo pagos por ele.

O caso acabou sendo julgado pelo Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT), que mostrou que o STJ não poderia dar a liberdade pleiteada pelo líder da Gas Consultoria, mesmo com os elementos apresentados pela sua defesa.

Ele lembrou que já há um entendimento claro sobre o tema, inclusive em Súmula do STF, decisão inclusive que foi a mesma tomada contra Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”.

“Na hipótese, não verifico, da análise da decisão do Desembargador Relator que indeferiu o pedido liminar deduzido no habeas corpus originário, a ocorrência de flagrante ilegalidade capaz de ensejar o afastamento do óbice contido no enunciado sumular referido, razão pela qual o indeferimento liminar do presente writ é medida que se impõe”.

Dessa forma, Michael continuará preso e segue sendo investigado pela Operação Kryptos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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