Governo da Suíça recusa ajudar empresas de criptomoedas

Essa foi a única proposta do tipo a ser rejeitada das mais de 24 aplicações diferentes sobre fundos de emergência para a crise do coronavírus.

A crise econômica gerada pelo coronavírus tem sido um problema para diferentes empresas de diversos setores, principalmente para as startups. No entanto, as empresas com ligação com as criptomoedas parecem estar com mais dificuldade para conseguir ajuda, pelo menos na Suíça.

O governo Suíço rejeitou o pedido de 100 milhões de Francos Suíços (R$ 545 milhões) para injetar liquidez em companhias de criptomoedas e blockchain que foram afetadas consideravelmente pela atual crise econômica na região de Zugo, conhecida também como “O Vale das Criptos.”

As informações são do jornal local Tages-Anzeiger.

O pedido foi feito pelo diretor financeiro de Zugo, Heinz Tännler, que pretendia conseguir a injeção de dinheiro no mercado para ajudar as startups de criptomoedas que estão passando por problemas financeiros.

A ideia era criar um fundo de emergência para oferecer crédito para as startups de criptomoedas poderem manter as suas operações e continuar operando mesmo nos momentos complicados como agora.

Após a requisição do pedido, o governo local rejeitou a proposta através de votação realizada na semana passada.

Infelizmente, essa foi a única proposta do tipo a ser rejeitada das mais de 24 aplicações diferentes sobre fundos de emergência para a crise do coronavírus.

Problemas no Vale das Criptos

Anteriormente a Suíça era considerado um lugar próspero para empresas de criptomoedas.

A indústria de criptomoedas da Suíça possuía um crescimento considerável recentemente, apostando em um ambiente favorável para essas novas tecnologias continuarem ganhando força.

No entanto, agora o cenário mudou e as empresas de criptomoeda por lá estão passando por várias dificuldades, principalmente com a saída dos investidores privados.

De acordo com o site Bitcoin.com, 80% das mais de 200 empresas pesquisadas pela Federação Suíça de Blockchain informaram recentemente que estão em risco iminente de falir. Apenas 50% das maiores companhias do Vale das Criptos espera sobreviver por mais um ano.

O relatório do Tages-Anzeiger também informou que mais e 66% das companhias de blockchain e criptomoedas que pediram um empréstimo do governo central foram recusadas.

Felizmente, nem tudo está perdido (por enquanto)

Tännler é diretor financeiro de Zugo e apoiador das criptomoedas.

Apesar da situação complicada, Tännler continua sendo um grande apoiador das criptomoedas e desse ecossistema. O diretor financeiro de Zugo anunciou que criaria uma estrutura para oferecer empréstimos para as empresas do Vale das Criptos.

Esse plano, que contará com cerca de US$ 15,5 milhões (Mais e R$79 milhões) em seu fundo de empréstimo, pode dar uma sobrevida para o criptomercado na região, apesar de não ser uma solução de longo prazo.

Com isso, é possível começarmos a ver como a crise do coronavírus influência mais o criptomercado do que simplesmente no preço de ativos digitais.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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