O combate a material de pornografia infantil (CSAM) que circula pela internet ganhou uma nova frente em uma parceria anunciada nesta quarta-feira (23) pela Tether e pela INHOPE.
Com uma rede global que opera no Brasil e outros 51 países, a INHOPE espera que a nova parceria reprima a utilização das criptomoedas por criminosos que armazenam, divulgam ou produzem tais tipos de conteúdos.
De acordo com Samantha Woolfe, Chefe de Parcerias Globais e Expansão de Rede da INHOPE, o apoio da Tether representa um papel vital no combate. “Agradecemos à Tether por aprofundar esta parceria e reconhecer o papel vital que a indústria de criptomoedas desempenha no combate ao CSAM. A colaboração intersetorial é essencial para desmantelar redes criminosas e proteger crianças. Juntos, continuamos a fortalecer os esforços globais para detectar, denunciar e remover o CSAM, garantindo um mundo digital mais seguro para todos“, disse.
Antes, as empresas já operavam no combate a crimes no mercado financeiro e de abuso de poder, agora expandindo a parceria para uma área de extrema importância.
“Um passo a mais segurança para as crianças”, dizem empresas em comunicado que reforça o combate a pornografia infantil online
Em nota divulgada ao mercado, ambas as empresas anunciaram nesta quarta que a parceria destaca o papel crescente das fintechs na proteção de crianças em ações coletivas.
Além disso, elas indicaram que a INHOPE e a Tether dão mais um passo em direção a um ambiente digital mais seguro, mostrando como empresas financeiras podem desempenhar um papel contra a exploração infantil online.
“A tecnologia blockchain tem o poder de trazer transparência e responsabilidade às transações financeiras, tornando-se uma ferramenta poderosa no combate a atividades ilícitas. Trabalhando em conjunto com autoridades policiais, legisladores e órgãos normativos em todo o mundo, a Tether está comprometida em ser uma força positiva no setor de criptomoedas, destacando os riscos da exploração infantil e ajudando a implementar controles sensatos de mitigação de riscos em todo o setor“, afirmou o CEO da Tether, Paolo Ardoino. “Ao expandir esta iniciativa, reforçamos nosso compromisso com a inovação responsável e a salvaguarda da integridade dos ativos digitais, garantindo que as plataformas financeiras não sejam utilizadas indevidamente por criminosos e estabelecendo novos padrões para a proteção de comunidades vulneráveis.”
Tether tem ajudado autoridades e empresas no combate a crimes com criptomoedas
Vale lembrar que a Tether é a maior empresa do mercado de criptomoedas e uma empresa de propriedade da iFinex, que também mantém a corretora Bitfinex, além da stablecoin USDT, a maior em volume no mundo.
Recentemente, a empresa ajudou o autoridades a recuperar R$ 32 milhões em criptomoedas envolvidas com o ataque hacker a contas de instituição financeira ligadas ao Banco Central do Brasil.
