Vendedor de Bitcoin é preso após vender criptomoedas para traficantes

Ele foi preso e agora vai enfrentar uma acusação pioneira: ser o primeiro vendedor de bitcoin da história da Argentina a lavar dinheiro do trafico de drogas.

Um vendedor de criptomoedas na Argentina foi condenado por lavar US$ 468.400 para traficantes de drogas. O Tribunal Penal Federal Oral (TOF) o acusou junto com outros seis suspeitos de crimes de tráfico de drogas.

Emmanuel García, de 42 anos, foi condenado a 5 anos de prisão com uma multa equivalente a oito vezes o valor das operações. Além disso, outras seis pessoas foram condenadas, incluindo três de nacionalidade mexicana, acusadas de terem armazenado quase duas toneladas de cocaína em um depósito no parque industrial de Bahía Blanca em 2017.

O vendedor de Bitcoin esteve envolvido no caso “White Coils”, que apreendeu 1.375,89 quilos de cocaína em um galpão no Parque Industrial Bahía Blanca. Após a descoberta da droga, constatou-se que ele realizava as manobras de lavagem de dinheiro por meio de bitcoins.

Famoso vendedor P2P

O réu era reconhecido no mundo dos entusiastas da criptomoeda na Argentina. Ele tinha seu próprio site, o Coinstructor, onde oferecia serviços de compra e venda de ativos digitais.

Ele também se dedicou a negociar criptomoedas no site Localbitcoins. A plataforma é um mercado aberto onde os usuários podem comprar e vender Bitcoin por P2P (ponto a ponto ou pessoa a pessoa). É diferente das corretoras tradicionais porque não há intermediários e as transações são anônimas.

O vendedor também negociava criptomoedas presencialmente (F2F, face a face) usando uma carteira Trezor.

O tribunal formado pelos juízes Pablo Ramiro Díaz Lacava, Pablo Esteban Larriera e Pablo Alejandro Candisano Meras, juntamente com a solicitação do promotor, Gabriel González Da Silva, o condenou junto com outros seis suspeitos por crimes de tráfico de drogas.

Expert em Bitcoin

O perfil do vendedor de criptomoedas é interessante, de acordo com o site Infobae, ele era vendedor de roupas, dono de uma butique na cidade de Buenos Aires, então funcionário de empresas como Peugeot, Santander e Danone, segundo registros comerciais, depois ele fundou seu próprio site para vender ativos digitais, oferecendo o serviço aos clientes locais.

Ele também dava palestras de consultoria sobre bitcoins, por exemplo, no Rotary Club de Villa Devoto.

Segundo seu próprio relato, ele não gostava de trabalhar com transações bancárias: só dinheiro, entregue pessoalmente. A atividade tem pouca regulamentação no país e o anonimato pode ser quase total; Ao contrário de uma operação com um banco comum.

Assim, García negociava com clientes de todo o mundo com uma comissão de 2,5%.

Ele foi preso e agora vai enfrentar uma acusação pioneira: ser o primeiro vendedor de bitcoin da história da Argentina a lavar dinheiro do trafico de drogas.

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