A Venezuela tem a sua própria criptomoeda. É a Petro. O país que tem enfrentado crises econômicas no governo, anunciou na sexta, 25 que vai pagar o “décimo terceiro salário” aos trabalhares no final do ano com a moeda digital apoiada pelo Estado.
Essa medida vale na região de Guiana, uma área que ocupa dois terços do território. Lembrando que essa criptomoeda tem valor supostamente equivalente a um barril de petróleo.
Não há um número certo de trabalhadores que serão beneficiados com a Petro, mas estima-se que sejam cerca de 56.000 pessoas envolvidas.
No anúncio feito, o presidente Nicolás Maduro disse o seguinte:
“proteger o salário da classe trabalhadora e expandir a consolidação do uso da criptomoeda nacional “.
Com tal medida, o governo acredita que pode ajudar a driblar a crise do país. Segundo o partido em anúncio feito recentemente, 7 milhões de venezuelanos estavam economizando através da criptomoeda nacional.
Maduro acredita que as criptomoedas podem salvar a economia problemática da Venezuela da hiperinflação violenta e do embargo comercial do governo dos EUA.
Sobre o pagamento aos trabalhadores não há informações de como essas criptomoedas serão distribuídas.
A moeda Petro
Foi criada em dezembro de 2017 pelo presidente Nicolás Maduro. Vale lembrar que é a primeira criptomoeda criada por um governo.
Porém, o sistema blockchain só foi criado oito meses depois, e a Petro se tornou a unidade contábil obrigatória para a PDVSA (Petróleos da Venezuela).
A Petro (PTR) tem um preço de 1 barril de petróleo venezuelano, e tem sido uma solução que o governo tem visto para driblar os problemas econômicos que vem enfrentando desde 2013.
No início do mês, a Exchange CriptoLago e Glufco anunciara o lançamento de um cartão de débito para criptomoedas na Venezuela. Isso facilita a compra de Bitcoin, Litecoin, Dash e Petro em atividades diárias.
Sobre o uso da Petro, a oposição de Maduro diz que é ilegal e condena o uso da criptomoeda, especialmente por conta da instabilidade. O que ainda tem gerado muitas controvérsias entre governo e oposição.