Vírus criado por brasileiros apelidado de “Bizarro” rouba Bitcoin

Novo malware tem chamado atenção de instituições bancárias, que também são alvos dos ataques.

Um novo vírus chamado Bizarro foi descoberto nos últimos dias por pesquisadores de segurança. Com funções de roubar Bitcoin das vítimas, o vírus consegue também capturar credenciais de até 70 instituições bancárias.

A pesquisa foi divulgada pela Kaspersky Brasil na última segunda-feira (17) e revela que a nova ameaça digital segue os mesmos passos do Tetrade, outro malware que também foi criado por brasileiros e tem função de roubar dados financeiros.

Trojan apelidado de “Bizarro” rouba Bitcoin e dados bancários de vítimas

O preço do Bitcoin foi um dos principais destaques em 2020, principalmente em países com a moeda fraca. No Brasil, por exemplo, a criptomoeda obteve uma valorização de 400% em relação ao real, isso atraiu novos investidores para o mercado.

Ao mesmo tempo, golpistas também começaram a prestar atenção neste setor, que segue em alta em 2021. Dessa forma, códigos maliciosos estão sendo criados para tentar roubar criptomoedas de vítimas no Brasil e no mundo.

Apelidado de Bizarro, o novo malware foi criado por brasileiros, de acordo com especialistas da Kaspersky.

“O Bizarro é distribuído às vítimas por meio de mensagens de spam que irão baixar o instalador do programa malicioso (um pacote Microsoft Installer – MSI). Ao ser executado, acessa servidores comprometidos para baixar um arquivo ZIP com o malware que tem as funções bancárias.

Após finalizar o processo de infecção, os dados são enviados para o servidor de telemetria do grupo e o trojan inicia seu módulo de captura de tela para roubar as credenciais. Outra função ativada é o monitoramento de carteiras Bitcoin. Caso seja encontrada uma, o trojan substitui o endereço para direcionar futuros créditos para a carteira dos criminosos.

Os analistas acreditam que o malware monitora 70 aplicativos de instituições bancárias da América do Sul e Europa.

Vírus brasileiro está sendo exportado

Há indícios da atuação do Bizarro também na Argentina, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal. Assim, os especialistas puderam confirmar que o surgimento de novas famílias de malwares brasileiros estão sendo exportados para o resto do mundo.

O modo de agir do vírus pode não ser conhecido por especialistas de segurança de outros países. Neste caso, a Kaspersky alerta que as empresas que trabalham com criptomoedas e bancos, ao se depararem com a nova ameaça, busquem cooperação com analistas regionais de segurança, que poderão ajudar a mitigar o ataque.

Não é de hoje que vírus buscam atacar carteiras de Bitcoin de dispositivos eletrônicos. Como a criptomoeda fica em posse dos usuários, é importante garantir que o ambiente em que estão salvas seja seguro.

No momento de realizar uma transação com Bitcoin, é importante observar atentamente o endereço de destino para se certificar que não foi alterado por um vírus como o Bizarro.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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