VP da Intel diz que usar criptomoedas no metaverso será incrível

Empresa é uma das principais a produzir chips gráficos de alta performance.

O vice-presidente sênior da Intel Raja M. Koduri deu uma entrevista onde compartilhou a visão da empresa sobre o metaverso.

Além de VP da empresa, Koduri é o gerente geral do Grupo de Sistemas e Gráficos de Computação Acelerada (AXG), também da Intel Corporation. Atualmente, ele lidera uma unidade de negócios encarregada de fornecer soluções gráficas e de computação de alto desempenho, principalmente para empresas.

No passado, Koduri já trabalhou para a AMD e Apple, em suas divisões de chips gráficos. Ou seja, sua relação com a computação de base é detentora de grande conhecimento, utilizado para explicar sobre um setor em alta no mercado de 2021, o de metaverso.

VP da Intel acredita que para metaverso se tornar realidade, tecnologia tem que evoluir mil vezes

Muitas pessoas querem entrar no metaverso e já começar a ter experiências digitais. Bill Gates, fundador da Microsoft, chegou a traçar planos de que nos próximos anos reuniões de empresas serão nesses ambientes.

Contudo, um “balde de água fria” foi jogado em muitos desses fãs da inovação que aguardavam ansiosos por novidades, em uma entrevista com um VP da Intel ao Quartz.

Raja Koduri disse que compreende os fundamentos do metaverso, assim como a Intel, mas que a infraestrutura para o suporte completo a essa funcionalidade deve evoluir mil vezes mais.

De acordo com ele, os computadores pessoais estão melhorando, assim como aparelhos smartphones. Até a nuvem foi um dos destaques do executivo, que acredita que mesmo assim tudo assim não é suficiente para que o metaverso seja amplamente utilizado.

Um dos passos necessários para o processamento dos gráficos do metaverso é justamente a melhora dos chips, algo que está sendo buscado nos últimos cinco anos. Ou seja, mesmo com o Facebook iniciando sua jornada no espaço agora em 2021, Koduri indica que a Intel está há cinco anos de olho no metaverso e em como construir chips para o mercado.

“Depois que construirmos as estradas do metaverso, aí sim será possível se divertir nesse mercado. Começaremos implantações em 2022, mas é uma jornada de quatro a cinco anos para que a computação seja realmente rápida.”

“Será incrível usar criptomoedas no metaverso”

De olho no futuro do metaverso, Raja declarou ao QZ que espera que o espaço seja muito mais que apenas um local para reuniões. Segundo ele, as pessoas poderão ter várias interações e até realizar missões juntas, em jogos com pontuações e similares.

Questionado sobre o papel da WEB 3.0 e seu conceito de descentralização a ser interligado com o metaverso, o VP da Intel declarou que espera usar criptomoedas no ambiente, o que será incrível.

“Esse também é um assunto movimentado. Mas acredito que a descentralização da computação e dos mecanismos nos quais podemos fazer transações com muito mais facilidade entre nos ajudará a proliferar o metaverso. Então, aquele elemento da web3, a descentralização, e também se usarmos a criptomoeda como ela existe hoje ou alguma outra forma, alguma forma de sistema de pagamento por microtransação que está sendo integrado aos protocolos, será incrível.”

O engenheiro destacou ainda que a blockchain será fundamental para o metaverso. Apesar disso, a falta de chips no mundo e alguns outros desafios na tecnologia deverão ser resolvidos para que o esperado metaverso chegue a receber uma adoção em massa.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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