Youtube fica fora do ar, mais um motivo pra lembrar da blockchain

Queda do serviço da gigante Google expõe uma web dependente de uma tecnologia obsoleta

Na noite dessa Terça-feira (16), o Youtube ficou fora do ar. De acordo com o site Down Detector, a indisponibilidade do site foi reportada em todo o mundo por milhares de usuários.

Os relatos de que o maior site de vídeos do mundo estava off-line começaram a aparecer por volta de 21:15.

Ainda não há informações sobre o motivo que causou a queda do serviço mas o perfil oficial do Youtube no Twitter informou que os engenheiros estão trabalhando em uma solução.

O YouTube é o segundo maior mecanismo de pesquisa do mundo e o terceiro site mais visitado depois do Google e do Facebook, 400 horas de vídeo são enviadas para o YouTube a cada minuto, assistimos a mais de 1 bilhão de horas de vídeos do YouTube por dia, mais do que os da Netflix e do Facebook juntos.

Hoje, mais de dois bilhões de usuários estão sem acesso ao Youtube. O site que é controlado pela Google, utiliza infraestrutura em nuvem, o Google Cloud Plataform, que ficou fora do ar em Julho, e derrubou serviços importantes como o Spotify, Snapchat e vários outros.

Irônicamente a computação em nuvem foi desenvolvida para minimizar o impacto de problemas técnicos. Assim, um serviço funciona simultâneamente em vários computadores diferentes, assim, o serviço pode ser “migrado” de um sistema para outro automaticamente – Um termo conhecido como “redundância”.

Bom, parece que a redundância da nuvem do Google não funcionou hoje.

Blockchain pode tornar a computação em nuvem melhor

O armazenamento de dados e a computação em nuvem estão prontos para sua próxima evolução com a tecnologia Blockchain em apenas alguns poucos anos.

Em vez de armazenar arquivos e informações em um servidor centralizado, como o Google ou o Amazon S3, plataformas como Siacoin ou Storj começaram a usar a tecnologia Blockchain para descentralizar o armazenamento de dados.

Um dos principais desafios da computação em nuvem que o blockchain procura resolver é o custo.

As soluções de computação em nuvem tendem a ser mais baratas quando usadas de forma variável, mas podem ser bastante caras quando usadas para aplicativos com uma carga de trabalho alta, como o Youtube.

Embora blockchains possam ser usadas ​​como sistemas de registro e sejam ideais como plataformas de transação distribuídas, elas ainda são consideradas lentas como bancos de dados quando comparados com o que é possível para a tecnologia de transações digitais que vemos hoje em dia.

Como a tecnologia blockchain continua a se desenvolver, não há dúvida de que mais e mais soluções para a computação em nuvem surgirão com o tempo.

Projetos descentralizados podem beneficiar empresas, protegendo informações e impedindo a indisponibilidade.

A Siacoin e Storj podem futuramente estabelecer parcerias com os gigantes da indústria. Se conseguirem fazê-lo, o Google, a Amazon e a Microsoft poderão começar a usar seus serviços como plataforma de back-end para armazenamento, a fim de reduzir custos e oferecer a seus clientes um tempo de atividade mais confiável e consistente.

Ou, Essas empresas podem desenvolver suas próprias soluções blockchain para integração na Nuvem.

Toda a indústria de computação em nuvem deve ser integrada à tecnologia blockchain em poucos anos. Todas as empresas líderes deste setor e empresas de blockchain têm potencial de se beneficiar dessa mudança.

Youtube fora do Ar, usuários reagem

As pessoas que estão tentanto acessar o site foram recebidas com o erro 505, e não conseguiram ver seus canais favoritos. Muitos tentaram freneticamente entrar no site, mas continuaram a receber mensagens de erro ou páginas em branco.

Haviam usuários reclamam e dizendo que “não tinham certeza do que fazer com eles mesmos”.

Abaixo um compilado de reclamações e MEMES:

 

Youtube voltou 😀

Por volta de 23:50, o Youtube voltou a funcionar. No Twitter a equipe avisou: “Estamos de volta”.

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Mateus Nunes
Mateus Nuneshttps://livecoins.com.br
Fundador do Livecoins. Formado em Ciência da Computação e profissional de segurança da informação há mais de 10 anos. Escreve sobre Bitcoin desde 2012. Tradutor do site Bitcoin.org

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