Segundo o site BitInforCharts, somente 4 endereços no mundo possuem mais de 100 mil bitcoins, somando juntos 664.320 bitcoins. 3 dos endereços são de corretoras de criptomoedas, ou seja, empresas centralizadas que oferecem plataformas de compra e venda de ativos digitais.
Entre as corretoras se encontra a Binance, com 2 endereços que detém no total 369.198 bitcoins, avaliados em US$ 15,3 bilhões na cotação atual. Por outro lado, a corretora Bitfinex possui 168.010 bitcoins, e por último, um endereço não “identificado” possui 127.112 bitcoins.
Apesar de a Bitfinex ter sido fundada 5 anos antes da Binance, agora a maior do mundo, a empresa permanece na terceira posição da lista. O CEO da Binance, começou a acumular bitcoins muito antes de abrir a empresa.
De fato, Changpeng Zhao, CEO da Binance vendeu apartamento por 1500 bitcoins em 2014. Contudo, provavelmente era um grande apoiador da moeda e continuou acumulando desde então, onde posteriormente fundou a corretora.
Mais baleias
Embora estes endereços estejam identificados como as “baleias” do mercado, não é possível dizer que eles são os únicos detentores de mais de 100 bitcoins.
O criador da moeda digital mais revolucionaria do mundo, Satoshi Nakamoto possui cerca de 1 milhão de bitcoins distribuídos em diferentes endereços. Por exemplo, ele minerava os bitcoins em diferentes carteiras, assim um único endereço não pode ser identificado por possuir todos eles.
Após o início do grande ciclo de alta, em 2021 empresas começaram a entrar no mercado, alocando grandes quantidades de bitcoins no patrimônio. A empresa do icônico Michael Saylor, a MicroStrategy atualmente possui cerca de 125.000 bitcoins e continua comprando em 2022.
E as baleias anônimas?
Como visto, uma única pessoa ou empresa são capazes de possuir milhares de bitcoins, e não necessariamente alocados em uma única carteira.
A facilidade do uso do bitcoin, permite aos usuários controlar onde desejam alocar suas moedas digitais de forma distribuída.
Por fim, o uso da moeda digital descentralizada traz maior responsabilidades aos usuários. A utilização da moeda o torna “seu próprio banco”, tal medida que requer maior cautela para dirigir as finanças.