50% das criptomoedas morreram, aponta relatório

Segundo relatório publicado nesta segunda-feira (15), o CoinGecko já listou mais de 24.000 criptomoedas em seu site, mas mais da metade delas desapareceu.

Em relatório publicado nesta segunda-feira (15), o CoinGecko revelou que 50% das criptomoedas listadas em seu site morreram nos últimos 9 anos. Funcionando como um agregador de preços, o CoinGecko já apresentou informações sobre mais de 24.000 criptomoedas, mas hoje o número é de apenas 12 mil projetos.

No entanto, o mercado parece estar melhorando. O maior número de criptomoedas mortas foi criada em 2021, no total mais de 5.700 criptomoedas daquele ano já foram desativadas. Este número caiu para cerca de 3.500 em 2022 e então para apenas 289 criptomoedas criadas em 2023.

De qualquer forma, esses dados são apenas a ponta do iceberg. Afinal, essas criptomoedas estão geralmente listadas em grandes corretoras centralizadas. Segundo dados do GeckoTerminal, também do CoinGecko, existem mais de 2 milhões de criptomoedas no mercado.

Mais da metade das criptomoedas morreram desde 2014, revela CoinGecko

Maior rival do CoinMarketCap, o CoinGecko serve como uma ferramenta para investidores acompanharem preços e outras informações sobre o mercado de criptomoedas. No entanto, o número de projetos listados no site está em declínio.

Segundo relatório publicado nesta segunda-feira (15), o CoinGecko já listou mais de 24.000 criptomoedas em seu site, mas mais da metade delas desapareceu.

“A maioria das criptomoedas mortas veio de projetos lançados durante o bull run de 2020–2021”, escreveu o Coingecko. “7.530 criptomoedas daquele período morreram, representando 53,6% de todas as criptomoedas mortas no CoinGecko.”

“Mais de 50% de todas as criptomoedas morreram. Das mais de 24.000 criptomoedas listadas na CoinGecko desde 2014, 14.039 morreram.”

Mais de 50% das criptomoedas morreram nos últimos 9 anos, pico aconteceu em 2021. Fonte: CoinGecko.
Mais de 50% das criptomoedas morreram nos últimos 9 anos, pico aconteceu em 2021. Fonte: CoinGecko.

Embora o número de moedas mortas tenha caído nos últimos dois anos, o relatório nota que a porcentagem continuou alta em 2022, quando 60% das criptomoedas listadas no Coingecko morreram. Já em 2023, essa porcentagem caiu para menos de 10%, com 4.000 novas criptomoedas listadas e apenas 289 mortes.

Explicando sua metodologia, o CoinGecko afirma que criptomoedas mortas são aquelas que não tiveram nenhum volume nos últimos 30 dias ou que provaram ser golpes. Rebrandings ou o simples fechamento de projetos também são outros pontos citados.

Mercado conta com mais de 2 milhões de criptomoedas

Sites como o CoinGecko costumam fazer uma seleção das criptomoedas apresentadas em suas plataformas. Embora 12.000 criptomoedas já seja um número alto, a verdade é que existem mais de 2 milhões de projetos no mercado.

Tais projetos estão listados em corretoras descentralizadas, onde não existe nenhum controle, o que explica a abundância de experimentos. Embora seja possível encontrar alguma oportunidade nesses mercados, estudos apontam que 98% dessas criptomoedas são golpes.

Portanto, é possível que o número de criptomoedas mortas seja muito maior que 50%, o que serve de alerta para investidores procurarem projetos sólidos para investir.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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