Uma pesquisa realizada pela CNBC apontou que 83% dos milionários da geração Y, nascidos entre 1981 e 1996, dos EUA investiram em criptomoedas. Além disso, a grande maioria desta geração não planeja não pretende trocar suas criptomoedas tão cedo, pelo contrário, querem comprar mais.
O contraste de investimentos entre as gerações X e Y pode estar relacionado a tecnologia, visto que esta última está muito mais inclinada a usar criptomoedas, como reserva de valor ou como moeda.
Além disso, outro ponto que pode estar sendo crucial nesta decisão é a alta inflação dos EUA que atinge valores não vistos há 40 anos. Desta forma, muitos estão preferindo usar uma moeda que tenha um controle fixo em sua oferta, como é o Bitcoin.
Contraste de gerações
Além de mais millennials milionários estarem mais ligados às criptomoedas, como Bitcoin, a pesquisa também mostra que a riqueza de mais da metade deles está concentrada em criptomoedas do que em moedas fiduciárias, como o dólar.
Enquanto o portfólio de 30% dos milionários da geração Y, conhecida como millennials, é composta por ao menos 74% em criptomoedas, apenas 4% dos milionários dos baby boomers, nascidos entre 1950-1964, investem nelas, com participação bem menor em suas carteiras.
Isso mostra o contraste entre estas gerações, sugerindo que embora pessoas mais idosas não estejam tão ligadas à tecnologia, as novas gerações serão as que mais aproveitarão as criptomoedas como o Bitcoin, que não depende de nenhum governo para existir.
Geração Y continuará investindo
A pesquisa realizada CNBC também aponta que apenas 6% destes milionários pretendem reduzir seus investimentos em criptomoedas. Outros 39% pretendem manter as suas posições atuais e 48% deles querem comprar ainda mais criptomoedas nos próximos doze meses.
Esta fuga para uma moeda com oferta limitada pode estar amplamente ligada a alta inflação dos EUA que atinge proporções preocupantes. Com um acumulado de 6,8% nos últimos doze meses, este é o índice mais alto desde 1982, época onde os primeiros millennials nasceram.