Fazenda de mineração de Bitcoin pega fogo na Tailândia

Mesmo que a mineração de Bitcoin não seja tão forte no Brasil, muitos entusiastas mineram outras criptomoedas, como Ethereum, usando placas de vídeo. Por conta disso, é importante lembrar da segurança para evitar estes transtornos.

Segundo informações do portal local City News, uma fazenda de mineração de Bitcoin localizada em Chiang Mai, na Tailândia, pegou fogo na primeira sexta-feira deste mês, dia 3 de dezembro.

O fogo destruiu 72 ASICs — equipamentos de mineração de Bitcoin — que estavam no local, estima-se que o minerador teve um prejuízo de 2 milhões de Bath tailândes, equivalente a 340 mil reais, com o incêndio.

Embora a mineração de BTC seja rara no Brasil, é comum que brasileiros minerem outras criptomoedas utilizando as suas placas de vídeo. Por conta disso, é importante manter uma boa manutenção e monitoração do equipamento, evitando desastres como este na Tailândia.

Grande prejuízo

Com a atividade de mineração vivendo um ótimo ano após o rally do Bitcoin, que chegou a 69 mil dólares no mês passado, o setor está ganhando adeptos de todos os tamanhos, seja por mineradores caseiros ou empresas listadas na bolsa.

Apesar desta alta lucratividade, um minerador na Tailândia acabou sofrendo uma enorme perda no início deste mês após sua fazenda de mineração ser atingida por um incêndio. No total, 72 ASICs foram destruídas, um prejuízo equivalente a 340 mil reais, além dos BTC que não serão minerados.

Fazenda de mineração destruída por fogo. Fonte: City News
Bombeiros apagam fogo de fazenda de mineração. Fonte: City News

Embora a causa do incêndio não tenha sido revelada, é provável que o fogo tenha se iniciado por conta dos próprios equipamentos, que podem ter causado curto-circuito, sobrecarregado a rede ou então superaquecido.

Todo cuidado é pouco

Mesmo que a mineração de Bitcoin não seja tão forte no Brasil, muitos entusiastas mineram outras criptomoedas, como Ethereum, usando placas de vídeo. Por conta disso, é importante lembrar da segurança para evitar estes transtornos.

Apesar das placas de vídeos suportarem este trabalho excessivo, é importante que sua temperatura seja monitorada com frequência, bem como a qualidade de outros componentes com risers, caso utilizados. Além disso, a própria fiação do local deve estar adaptada a carga solicitada pelo equipamento.

Recentemente uma grande mineradora dos EUA, a Riot Blockchain, anunciou que estará aplicando resfriamento imersivo em seus hardwares. Com isso, além de diminuir o calor gerado pelos equipamentos, ela também ganhará um aumento considerável em seu poder de mineração.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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